segunda-feira, 8 de abril de 2013

DINA SFAT . Obituário da Fama.


Atriz [28 / 08 / 1939 <==> 20 / 03 / 1989] Dina Kutner de Souza, mais conhecida como Dina Sfat, foi uma atriz brasileira, lembrada pelo público, principalmente pela sua particpação em novelas televisivas. Dina Sfat nasceu na cidade de São Paulo, sendo seus pais de origem Polonesa. Dina sempre quis ser artista. Seu primeiro emprego foi em um laboratório de análises clínicas quando tinha 16 anos. Estreou nos palcos em 1962 em um pequeno papel no espetáculo Antígone América, dirigida por Antonio Abujamra. Em seguida foi para o teatro amador e foi parar no Teatro de Arena, onde estreou profissionalmente vivendo a personagem Manuela de "Os Fuzis da Senhora Carrar" de Bertold Brecht. A atriz se transformou em uma grata revelação dos palcos e mudou seu nome artístico para Dina Sfat, homenageando a cidade natal de sua mãe. Dina Sfat participou de espetáculos importantes na década de 1960 em São Paulo e conquistou o Prêmio "Governador do Estado" de melhor atriz por seu desempenho em "Arena Conta Zumbi" em 1965, um musical de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Dina foi para o Rio de Janeiro e estreou nos palcos de um teatro na peça "O Rei da Cidade". Dina Sfat sonhava desde criança em ser artista, porém sua estréia nos palcos demorou um pouco e sua primeira aparição como atriz foi aos 24 (vinte e quatro) anos no ano de 1962 (mil novecentos e sessenta e dois), no espetáculo dirigido por Antonio Abujarama, na peça “Antígone América”. Logo depois teve sua consagração após atuação na peça “Os Fuzis da Senhora Carrar” de Bertold Brecht, na qual viveu a personagem Manuela. Dina Sfat atuou em várias peças e chegou a conquistar o prêmio de melhor atriz em 1965 (mil novecentos e sessenta e cinco), pela atuação em um musical. Teve estréia no cinema e na televisão, atuando em novelas de sucesso e de escritores renomados. Dina Sfat chega à televisão no final da década de 1960 e destaca-se em papéis de enorme carga dramática em telenovelas de autoria de Janete Clair, como Selva de Pedra, Fogo Sobre Terra, O Astro e Eu Prometo, mas também brilhou em outras como Verão Vermelho, Assim na Terra Como no Céu, Gabriela e Os Ossos do Barão. Posou nua para revista Playboy em janeiro de 1982, num ensaio secundário. Foi casada por 17 anos com Paulo José, com quem teve três filhas: Bel Kutner, que inclusive é atriz e atua na televisão há um bom tempo, Ana e Clara Dina Sfat descobriu o câncer, inicialmente no seio, em 1986, mas não deixou de trabalhar, mesmo em tratamento. Quando a doença surgiu, descoberta na forma de um nódulo no seio direito, Dina não quis adotar métodos tradicionais de tratamento e preferiu recorrer à homeopatia, à acupuntura e à parapsicologia. Meses depoi, sem obter resultados, sofreu uma mastectomia. Na época, os médicos lhe deram seis meses de vida. No final de 1987, Dina teve que tirar os ovários e uma metástase óssea foi identificada. Mesmo muito doente, Dina não parou de trabalhar. Embora com sua participação reduzida, gravou cenas para a novela "Bebê a Bordo até o último capítulo. No último mês de vida, seu estado voltou a ase agravar, sendo que se submeteu a sessões de quimioterapia, sem resultados. Em seus últimos dias de vida, Diuna já não se levantava da cama, passando o tempo todo praticamente dormindo. Durante seu tratamento inicial, Dina Sfat viaja para a Rússia, aproveitando para fazer um documentário para a TV, no momento em que a perestróika dava seus primeiros passos, levantando muita curiosidade sobre o assunto. Também escreveu um livro, publicado em 1988, um pouco antes da sua morte, sobre sua vida e a luta contra o câncer, chamado "Dina Sfat- Palmas prá que te Quero", junto com a jornalista Mara Caballero e fez a novela Bebê a Bordo, seu último trabalho na televisão. Seu último filme foi "O Judeu" que só estreou em circuito depois da morte da atriz. Causa da Morte: Dina Sfat morreu na manhã de 20/03/1989 com 49 anos de idade, em seu apartamento na cidade do Rio de Janeiro, vítima de insuficiência hepática causada por uma série de complicações desde o aparecimento de um câncer no seio em 1986. Sepultamento: Cemitério Comunal Israelita do Caju. Rua Monsenhor Manuel Gomes, 311.