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terça-feira, 24 de março de 2020

O ACIDENTE.


Esse relato verídico ocorreu perto da cidade de Londrina, no Paraná. Segundo eu apurei quando estive lá, o fato ocorreu a 20 Km da entrada da cidade. Um casal de noivos, André e Marcela, recém noivados, estavam rumando para a cidade após a cerimônia de noivado ocorrido na casa dos pais do noivo. Estavam muito felizes e mal sabiam o que estava para acontecer. André, cansado da festa e da viagem, pensando no bem estar da noiva e no seu, queria chegar em casa o quanto antes para descansar. Sempre cuidadoso no trânsito, desta vez estava um bocado acima da velocidade permitida, mas não se dava conta disso, afinal, naquela hora da noite a estrada estava vazia. Apesar do cansaço e da velocidade, a viagem transcorria bem, até que, ao fazer uma curva fechada, foi surpreendido por um caminhão que trafegava em sentido contrário e estava ligeiramente invadindo a faixa contrária. Se André dirigisse em menor velocidade, talvez conseguisse controlar o veículo, o que infelizmente não foi possível. O veículo rodopiou para fora da curva e veio a colidir com uma árvore. O motorista do caminhão nem se deu conta do ocorrido e seguiu viagem. Segundos após a colisão, Marcela, quase inconsciente e muito assustada, reparou que sangrava muito, não conseguia respirar direito e sentia uma forte dor no abdômen. Neste estado, não conseguia discernir o que estava acontecendo, mas, apesar das fortes dores, pode notar que André a retirou no veículo e passou a andar no acostamento da estrada com ela no colo. Se sentiu aliviada ao pensar que seu grande amor, por estar com ela no colo, deveria estar melhores condições do que ela. Enquanto carregava Marcela no colo, André se queixava de fortes dores nas pernas. Aqueles momentos pareciam intermináveis, a estrada estava deserta e não aparecia ninguém para ajudar. Devido aos ferimentos e ao forte sangramento, Marcela começo a sentir que ia desmaiar. Segundos antes, pode ouvir claramente André dizer: - Meu amor, daqui a instantes você vai estar bem, será medicada e vai ficar boa muito rápido. Lembre-se sempre que meu amor por você sempre foi a coisa mais verdadeira da minha vida. Após ouvir essas palavras, Marcela perdeu os sentidos, os quais foi recuperar dois dias depois, no hospital, ao sair do coma. A primeira coisa que fez ao recobrar a consciência foi perguntar por André. O médico lhe disse que tudo estava bem, para que não se preocupasse e que tentasse descansar. Após ser sedada novamente, a conversa que se seguiu entre o médico e a mãe de Marcela foi, no mínimo, estarrecedora: - Senhora Júlia, por enquanto sua filha não pode saber que o noivo dela faleceu no mesmo instante. Pobre rapaz, ficou preso às ferragens pelas pernas e não resistiu à hemorragia. Já ela teve mais sorte ao apenas fraturar as duas pernas... - Sim doutor, ela não saberá por enquanto. André era como um filho para mim. A tristeza por sua perda nem me permite raciocinar... Como é que, apesar dos ferimentos, ela foi parar a 50 metros de um posto policial... três Km do local do acidente... E você, o que acha? Teria Marcela percorrido essa distância nas condições em que estava, ou será que, mais do que um torpor irracional de insensatos apaixonados, o amor é uma força tão poderosa que, em casos extremos, pode atravessar a cortina que separa a vida da morte? Com certeza André sabe a resposta! www.alemdaimaginacao.com

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Grosseria e Arrogância.


Com a roupa que veste, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando um Sem maiores preocupações a senhora elegante chega e, de forma ríspida, pergunta: — Vocês sabem onde está o médico do hospital? Com tranquilidade o médico respondeu: — Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil? Ríspida, retorquiu: — Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico? Mantendo-se calmo, contestou: — Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?!?! — Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!... — Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta... — Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico... — Veja bem as coisas como são... - disse o médico - ... as roupas parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa tarde!". Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito... Moral da História: Não podemos negar que Grosseria e Arrogância derrubam qualquer vestimenta