sa é uma história que aconteceu com a minha mãe.
Com 27 anos de idade, ela não tinha para onde ir. Ela tinha acabado de brigar como namorado violento dela e tinha abandonado ele. A única companhia que ela tinha era a minha irmã que na época tinha 9 anos.
Ela não tinha ninguém para ajudar ela e o único lugar que ela lembrou que poderia ir era uma velha casa abandonada não muito longe de onde ela morava. A casa ainda estava em boas condições, pelo menos o suficiente para ela passar algumas noites até arranjar um lugar para ir.
Ela já estava lá a 4 dias sem nada de estranho ter acontecido. No noite do 4º dia ela estava dormindo em um dos quartos quando acordou de repente com um homem todo vestido de preto com um símbolo cravado na testa, do lado do sofá onde ela estava dormindo. Ela falou que o rosto dele não era nítido, não dava para ver os olhos, nariz ou boca, só o símbolo na testa e o contorno do rosto. Ele estava lá em pé parado e então começou a levantar o braço, apontando para ela. Ela tentou gritar mas não conseguia, ela estava paralisada, só conseguia mexer os olhos. Então o homem/espírito começou a flutuar para traz, um pouco acima do chão, indo na direção da porta, e o corpo dela começou a ir junto, como se o homem estivesse arrastando ela, mas sem encostar nela. Ela percebeu que ele estava querendo levar ela para a escada. Ela estava tão assustada. Ela sentiu que se ele conseguisse arrastar ela até o andar de baixo, ela seria encontrada morta no dia seguinte. Ela tentava se mexer mas não conseguia. Quando eles estavam no topo da escada ela pensou na filha dela (a minha irmã) e pensou que ela ficaria sozinha lá, e então a minha mãe entrou em pânico e conseguiu finalmente se mexer e então ela desabou no chão. Ela se levantou, saiu correndo para o quarto da filha dela e bateu e trancou a porta.
O homem/espírito não foi atrás dela, então ela deitou junto da minha irmã e ficou abraçada lá com ela até dormir. Na manhã seguinte ela acordou e pensou que tudo tinha sido um sonho, mas então ela viu que estava no quarto da filha dela. Ela acordou a minha irmã, juntou as poucas coisas que elas tinham e foram correndo para uma igreja que ela ia as vezes, onde pediu para um Padre abençoar elas. Claro que ela não contou o que ela tinha visto para o Padre, ou se não ele ia achar que ela era louca. Esse Padre acabou arranjando um lugar para elas ficarem até a minha mãe conseguir dar um jeito na vida dela.
Aquela foi a primeira única vez que alguma coisa desse tipo aconteceu com ela.
Amina - São Paulo - S.P.