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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

AUDREY HEPBURN " Obituário da Fama".


Atriz [04 / 05 / 1929 <==> 20 / 01 / 1993] Audrey Kathleen Ruston, mais conhecida internacionalmente como Audrey Hepburn, foi uma famosa e premiada atriz, modelo e humanista belga, radicada na Inglaterra e Países Baixos, eleita em 2009 a atriz de Hollywood mais bonita da história. É considerada um ícone de estilo e a terceira maior lenda feminina do cinema, de acordo com o American Film Institute. Hepburn estrelou diversos filmes, entre eles "Bonequinha de Luxo" e "A Princesa e o Plebeu", filme que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz, além de indicações ao Globo de Ouro, ao BAFTA e ao NYFCC Award. Foi a quinta artista, e a terceira mulher, a conseguir ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norte-americano, o EGOT - acrônimo de Emmy, Grammy, Oscar e Tony. Em 08 de fevereiro de 1960, ganhou uma estrela na Calçada da fama de Hollywood, em homenagem a sua dedicação e contribuição ao cinema mundial. Nascida Audrey Kathleen Ruston, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston. Tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês. Os pais de Audrey se divorciaram quando ela tinha 9 anos. Para manter a jovem afastada das brigas familiares, sua mãe enviou-a para um internato na Inglaterra, onde ela se apaixonou pela dança, aprendendo balé. Todavia, em 1939 estouraria a Segunda Guerra Mundial, e a Inglaterra declarou guerra à Alemanha. A mãe de Audrey decidiu então levá-la para viver na Holanda, país neutro que - ela imaginava - não seria invadido pelos alemães. Os protestos de Audrey não foram suficientes: a menina queria continuar na Inglaterra, mas a mãe temia que a cidade de Londres fosse bombardeada. Além disso, as viagens estavam escassas, e a baronesa temia ficar muito tempo sem ver a filha. A situação na Holanda foi bem diferente da planejada. Com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de privações. Audrey teve muitas vezes de comer folhas de tulipa para sobreviver. Envolvida com a Resistência, muitos de seus parentes seriam mortos na sua frente. Ela participaria de espetáculos clandestinos de balé para angariar fundos e levaria mensagens secretas em suas sapatilhas. Anos mais tarde recusaria o papel de Anne Frank no cinema. Com o fim da Guerra, Audrey e sua mãe mudaram-se para a Inglaterra, onde ingressou na prestigiada escola de dança Marie Lambert. Mas sua professora foi categórica: ela era alta demais e não tinha talento suficiente para tornar-se uma bailarina prima. Desiludida, passou a trabalhar como corista e modelo fotográfica para garantir o sustento da família. Foi neste ponto que decidiu investir em outra área: a atuação. Sua estreia foi no documentário Dutch in Seven Lessons, seguido por uma série de pequenos filmes. Em 1952, viajou para a França para a gravação de Montercarlo Baby, e foi vista no saguão do hotel em que estava hospedada com o elenco pela escritora Collette. Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça Gigi, cujo papel-título ainda não tinha intérprete. Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi. As críticas para Gigi não foram de todo favoráveis, mas era opinião geral que aquela desconhecida que interpretava o papel principal era destinada ao sucesso. Pouco tempo após o encontro com Collette, Audrey participou de uma audição para o filme "A Princesa" e "O Plebeu". Encantado com a atriz, o diretor William Wyler escalou-a para viver a Princesa Ann, dividindo a cena com Gregory Peck, que também surpreendeu-se com o talento da companheira. O sucesso da produção foi também o de Audrey. Hollywood amou-a imediatamente e a agraciou com o Oscar de Melhor Atriz. Três dias após a cerimônia do Oscar, recebeu o Tony por sua atuação em "Ondine". A peça fora uma sugestão de Mel Ferrer, por quem se apaixonaria durante a temporada na Broadway. Os dois foram apresentados por Gregory Peck em uma festa em 1954 e se casaram em setembro daquele ano. Audrey também faria Sabrina, que rendeu-lhe a segunda indicação ao Oscar. O filho de Audrey e Mel, Sean, nasceria em 1960. Mas as coisas não foram fáceis até aquele momento: Audrey sofreu diversos abortos. A atriz queria mais do que tudo ser mãe, e as gravidezes falhadas deixaram-na extremamente deprimida. Para animar a esposa, Mel sugeria que trabalhasse. Eles gravaram juntos "Guerra e Paz", e ela estrelaria três comédias-românticas (Cinderela em Paris, Amor na Tarde e A Flor que não morreu), um drama (Uma cruz a beira do abismo, que rendeu-lhe a terceira indicação ao Oscar e afastou qualquer dúvida sobre seu talento) e um faroeste (O passado não perdoa). Após um ano e meio de licença-maternidade, voltou a Hollywood para estrelar "Bonequinha de Luxo", em um papel que a transformaria em um ícone e pelo qual seria lembrada para sempre. Por viver a prostituta de luxo Holly Golightly ela receberia sua quarta indicação ao Oscar. Pouco tempo depois filmou Infâmia, Charada e Quando Paris alucina. Em 1963, recebeu o papel principal do musical "My fair lady", o da vendedora de flores Eliza Doolittle. Entretanto, a voz de Audrey não foi utilizada durante as canções, sendo dublada. Isso deixou a atriz extremamente aborrecida e fez com que abandonasse as gravações por um dia. Audrey não foi indicada ao Oscar por esse papel - fato que até hoje é considerado uma injustiça - devido à dublagem e também pela não-escolha de Julie Andrews (que interpretara Eliza na Broadway) para o papel. Andrews ganharia o Oscar daquele ano por seu papel em "Mary Poppins". Em seguida gravaria "Como roubar um milhão de dólares", "Um caminho a dois" e "Um clarão nas trevas", este último dirigido por seu esposo em uma falha tentativa de salvar seu casamento. Audrey Hepburn e Mel Ferrer se divorciaram em dezembro de 1968. Ela decidiu parar de atuar e se casaria novamente apenas seis semanas após o divórcio, com o psiquiatra italiano Andrea Dotti, que conheceu em um iate. Audrey deu à luz o seu segundo filho, Luca Dotti, em 1970. O casal morou por um ano em Roma, para em seguida a atriz ir viver na Suíça com os dois filhos. Decidiria voltar a atuar em 1976, estrelando "Robin e Marian". Três anos mais tarde retornaria à cena em "A herdeira". Pediu o divórcio em 1980 e o processo se formalizou em 1982. Neste período, gravou "Muito riso e muito alegria", e no fim das filmagens conheceu Robert Wolders. Tornaram-se grandes amigos e viveram juntos até a morte de Audrey. Em 1987 deu início ao seu mais importante trabalho: o de" Embaixatriz da UNICEF". Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida. Ela passaria o ano de 1988 viajando, viagens estas que foram facilitadas por seu domínio de línguas (Audrey falava fluentemente francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol). Em 1989 faria uma participação especial como um anjo em "Além da eternidade". Este seria seu último filme. Audrey passaria seus últimos anos em incansáveis missões pela Unicef, visitando países, dando palestras e promovendo concertos com causas. Em 1993 foi diagnosticada com câncer de apêndice, que espalhou-se para o cólon. No ano de 2000 foi lançado o filme "The Audrey Hepburn Story", uma homenagem a Audrey que gerou críticas da mídia e de fãs, devido à escolha de Jennifer Love Hewitt para o papel principal. O anime "REC", faz muitas referências à Audrey Hepburn, inclusive sua personagem principal (Onda Aka) é sua fã declarada, e sonha em um dia ter uma voz como a dela. Além disso, todos os episódios tem nomes baseados em seus filmes. Na Itália, foi criada a personagem de histórias em quadrinhos Júlia Kendall - inspirada fisicamente em Audrey Hepburn - pelo italiano Giancarlo Berardi, roteirista que já havia criado Ken Parker, outro título da Bonelli Comics. Julia (Sergio Bonelli Editore) é uma criminóloga que mora em Garden City e que ajuda a polícia de Nova Iorque a solucionar crimes na cidade e arredores. Sua revista em quadrinhos é publicada na Itália pela Sergio Bonelli Editore. No Brasil é publicada pela Editora Mythos desde 2004 com o título de J. Kendall: Aventuras de uma Criminóloga. Causa da Morte: Audrey Hepburn morreu às 19:00' do dia 20/01/1993 com 63 anos de idade, na cidade de Tolochenaz, Suiça, devido à complicações geradas por câncer de apêndice. Sepultamento: Cemitério Tolochenaz - Tolochenaz - Vaud - Suíça. Além da Imaginação Home Page www.alémdaimaginação.com

domingo, 30 de dezembro de 2012

GEORGE REEVES - Obituário da Fama.


Ator [05 / 01 / 1914 <==> 16 / 06 / 1959] George Reeves, foi um ator norte americano, o qual é mais lembrado por seu papel de Superman na série de televisão produzida entre os anos de 1952 à 1957. Nascido com o nome "George Keefer Brewer" em Woolstock, Iowa (EUA), sendo seus pais Don e Helen Lescher Brewer. Sua data de nascimento real é 05 de janeiro, mas quando ele estava crescendo sua mãe mentiu para ele, dizendo-lhe que era 05 de abril de 1914, já que isto colocaria seu nascimento, nove meses depois de seu casamento. George não descobriu isso até que ele era um adulto. Para criar uma confusão maior ainda, sua mãe cometeu um erro em seus dados quando em seu enterro, indicando a data de nascimento como 06 de janeiro, em vez de 05 de janeiro. Seus pais se divorciaram quando ele era jovem, e ele foi adotado por seu padrasto, tendo por isso o sobrenome "Bessol". George foi criado em Pasadena, Califórnia (EUA), e estudou no Colégio Júnior Pasadena. Ele foi uUm pugilista amador e músico hábil, sendo que começou sua carreira de ator na Pasadena Playhouse, onde foi descoberto por "caçadores de talento" de Hollywood. Seu primeiro filme foi "Ride, Cowboy Ride," (1939), embora seja no papel de Stuart Tarleton, um dos pretendentes de "Scarlet O'Hara" em "E o Vento Levou" (1939), que ele é mais lembrado em seu início de carreira no cinema. George Reeves teve uma sequência de trabalhos "estáveis" no período de 1939 à 1943, aparecendo em mais de 40 filmes. No final de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, Reeves entrou para a Força Aérea Norte Americana, aparecnedo em diversos filmes de treinamentos de guerra, chegando ao posto de sargento. Ele também fez uma aparição na tela durante a guerra, no papel do tenente Thompson no filme patrocinada pelos EUA Exército "Vitória Alada" (1944). No fim da guerra, ele deixou o exército e retornou para Hollywood, onde continuou fazendo filmes e, em 1951, estrelou no papel-título do filme "Super-Homem e os Homens Toupeira" (1951). Devido ao sucesso de seu papel nesse filme lhe foi oferecido o papel-título na série de televisão "As Aventuras do Superman" (1952-1957), a qual foi transmitida no Brasil nas décadas de 1960 e 1970, ficando bastante conhecida pelo publico brasileiro. Inicialmente, ele foi relutante em assumir o papel de Superman, acreditando que teria mais sucesso como ator, atuando em filmes para o cinema. Só que Reeves ficou surpreso quando o papel se tornou um hit nacional, fazendo sucesso em todo o país. Após o fim da série, Reeves conseguiu alguns papéis em filmes para cinema e televisão, mas desde havia ficado estigmatizado como Superman, papel que representou durante muitos anos. Devido à esse fato, os convites para atuação em novos programas diminuiram. Embora Reeves estivesswe deprimido por ser estereotipado como Superman, ele levou as caraceterísticas do personagem a sério, mantendo o exemplo do "Super Homem" para as crianças, como deixando de fumar e aparecer com namoradas perto das crianças. Nas primeiras horas da manhã de 16 de junho de 1959, três dias antes de seu casamento com Lenore Lemmon, um tiro foi ouvido em sua casa localizada em "1579 - Benedict Canyon Dr. - Beverly Hills", sendo que em seguida George Reeves foi descoberto morto com um tiro na cabeça. Como resultado do inquérito e investigação policial, foi declarado que George Reeves havia se suicidado, no entanto, desde a sua morte, a informação adicional faz com que muitos acreditem que el foi assassinado. Reeves aparentemente teve um caso de longo prazo com Toni Lanier, uma ex-showgirl e esposa do executivo da MGM, EJ Mannix. Ela era conhecida por sua beleza e apetite sexual lendário, e, aparentemente, o caso teve a aprovação de seu marido, EJ Mannix, que tinha uma amante. Cinco meses antes, como Reeves estava para se casar com Lenore Lemmon, ele rompeu o romance com Toni, que a deixou de coração partido. Toni permaneceria dedicada à memória de Reeves para o resto de sua vida. Sua vida é discutida em detalhes em dois livros, "Superman: Serial to Cereal" (1976) por Gary Grossman, e "Hollywood Kryptonite" (1996) por Sam Kashner e Schoenberger Nancy. Será que George Reeves realmente tirou sua própria vida com um único tiro na cabeça ou foi sua morte realizada com um plano sinistro? Na noite em que morreu, ele teria bebido muito e discutiu abertamente com Leonore Lemmon, como testemunhado por seus amigos Bliss William, o escritor Robert Condon e Carol Van Ronkel. Reeves teria subido zangado para seu quarto, sendo que em seguida Lemmon e os convidados disseram ter ouvido um único tiro vindo de seu quarto. Embora considerado um suicídio, muitas pessoas se recusam a acreditar que ele se matou, pois pelo menos aparentemente, Reeves não era do tipo de alguém que cometeria suicídio. Esse é mais um dos inúmeros mistérios que permanecem ocultos nas sombras de Hollywood. Curiosidade: Existem relatos de que a casa onde Reeves se matou, hoje é assombrada com ruídos inexplicáveis ​​no quarto superior (local de sua morte), surgimento de cheiro de pólvora, além de pertences e objetos que são movimentados. Existem também relatos de que cachorros quando levados à casa, ficam latindo e recusando-se a entrar na sala, bem como luzes ficam piscando ou se apagando sem motivo algum. Alguns até dizem que George Reeves aparece no pé da cama dos atuais proprietários de vez em quando, vestido como Superman. Causa da Morte: George Reeves morreu em 16/06/1959 com 45 anos de idade, devido à perfuração em sua cabeça feita por arma de fogo. (Conclusão Policial: Suicídio). Sepultamento: Mountain View Cemetery and Mausoleum. Altadena - Los Angeles -California - EUA. Local: "Pasadena Mausoleum - Sunrise Corridor". www.alémdaimaginaçao.com

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O NÚMERO 7 E O DESASTRE DO AVIÃO DA VARIG


"Poderia uma pessoa desde quando nasce estar com seu futuro programado? Do mesmo modo, poderia um grupo de pessoas em uma viagem estar com seu fim já pré-determinado? Se isso acontecesse, seria possível que surgissem sinais e avisos no decorrer do tempo, indicando o que estaria por vir, mesmo sendo algo incomum e além da capacidade de compreensão das pessoas de nosso mundo?" Os fatos descritos a seguir mostram que isso pode realmente ser possível! ================================================================================= 11 de Julho de 1973, Aeroporto Internacional do Galeão, Rio de Janeiro, Brasil. 117 pessoas embarcam no Vôo da Varig "RG – 820" com destino à Londres, Inglaterra. O avião, um boeing 707 com capacidade para 202 pessoas, faria uma escala no Aeroporto de Orly em Paris. No comando do avião estavam Gilberto Araújo da Silva, um dos melhores pilotos da companhia, tendo o título de Comandante Master (posto máximo na carreira de piloto) e o segundo comandante Antônio Fuzimoto. Entre os passageiros, personalidades como a socialite e belíssima atriz Regina Léclery, o senador e Presidente do Senado Filinto Muller, o cantor Agostinho dos Santos, o iatista tricampeão mundial Joerg Bruder e o jornalista Júlio Delamare (primeiro diretor do departamento de esportes da Rede Globo). A manhã estava tranquila quando o avião levantou vôo do aeroporto do Rio de Janeiro. A travessia sobre o Oceano Atlântico ocorreu sem problemas e logo estavam sobrevoando a bela cidade de Paris, onde o avião faria uma escala. A comissária de bordo pediu para que todos sentassem em suas poltronas e afivelassem o cinto de segurança. O comandante Gilberto com uma voz calma descreve os pontos turísticos de Paris. O avião já estava em procedimento de pouso e apenas a 1 minuto da pista do Aeroporto de Orly quando a torre de controle recebe uma mensagem do comandante Gilberto: “Eu tenho um problema mecânico com meus motores …Eu vou morrer!” Ao se aproximar do Aeroporto de Orly, iniciou-se um incêndio no fundo do avião. Os comissários de bordo correram para apagar as chamas, mas logo todo o avião estava tomado por uma fumaça densa e tóxica. A fumaça invadiu a cabine e os pilotos perderam a comunicação com a torre de controle. Exatamente às 14:03' os pilotos resolveram fazer um pouso de emergência. Em uma manobra habilíssima, os comandantes Gilberto Araújo da Silva e Antônio Fuzimoto desviaram das milhares de casas da capital francesa e pousaram o avião em um campo aberto em Saulx-les-Chartreux, ao sul de Paris. Ainda atordoados, os pilotos abriram a porta da cabine e não enxergavam um centímetro às suas frentes, abriram a porta do avião e pularam para fora. Apesar de todo o esforço dos pilotos, 123 pessoas (116 passageiros mais 7 tripulantes) morreram no desastre, não pela queda do avião, mas queimados e intoxicados pela fumaça do incêndio que iniciou-se em pleno ar. De todos os 114 passageiros, apenas 1 sobreviveu, Ricardo Trajano, um jovem que desobedeceu todos os procedimentos e correu para perto da cabine onde a fumaça não estava tão densa. Quando os bombeiros chegaram ele foi o primeiro a ser resgatado, desmaiado e com queimaduras. Uma minunciosa investigação sobre as causas do incêndio foi feita e para surpresa de todos a causa do incêndio foi um cigarro aceso jogado no lixo do banheiro do avião pouco antes do pouso. A partir desse acidente o fumo foi proibido nos aviões. Apesar da grande perda em pessoas nesse acidente, a tragédia poderia ter sido maior se o avião tivesse caído sobre as casas parisienses. O comandante Gilberto ficou conhecido no mundo inteiro pela enorme perícia com que conduziu o avião e em 26 de julho de 1973 foi condecorado pelo Ministério dos Transportes da República da França. Além da Imaginação Home Page www.alemdaimaginacao.com

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CLAUDIA MAGNO Obituário da Fama.


Atriz / Bailarina [10 / 02 / 1958 <==> 05 / 01 / 1994] Claudia Magno de Carvalho foi uma atriz e dançarina brasileira, lembrada pelo público, principalmente pela sua particpação em novelas televisivas. Claudia Magno nasceu na cidade do Rio de Janeiro, e começou sua carreira em 1981, trabalhando em diversas peças de teatro. Participou do filme de grande sucesso "Menino do Rio", em 1982, onde começou sua carreira de sucesso. Em seguida, foi chamada pela Rede Globo para participar da novela Final Feliz, no mesmo ano. Cláudia participou também dos filmes "Garota Dourada", em (1983) e "Presença de Marisa" (1988), trabalho pelo qual ganhou o prêmio "Candango" de melhor atriz no Festival de Brasília de 1988. Em Setembro/1993, Claudia Magno começou a se sentir cansada e ao mesmo tempo ter febre alta. Em consulta à alguns médicos, nada foi diagnosticado, sendo que Claudia começou a fazer tratamento com homeopatia. Em 29/12/1993, Claudia Magno já pior de saúde, e se sentindo muito mal, deu entrada na Clínica São Vicente no Rio de Janeiro, onde foi internada para tratar de um tipo de pneumonia violento, que só ataca pessoas com depressão imunológica grave, como provocada pela Aids ou por drogas, como as que evitam a rejeição em transplantes. Seu quadro clínico com chamou a atenção do médico responsável, o Dr. Luiz Cezar Cossenza Rodrigues, que desconfiou que Claudia Magno poderia estar com o vírus da Aids, devido aos seus sintomas clínicos. Com uma vida saudável, sem beber bebidas alcóolicas, fumar ou usar drogas, Claudia Magno era considerada uma garota da "Geração Saúde", com uma vida saudável exemplar. Como não haviam motivos notórios que poderiam ter provocado a contaminação de Claudia Magno pelo vírus da Aids, as suspeitas ficaram em relação ao seu antigo namorado, o também ator Marcelo Ibrahim. Os dois tiveram um romance dez anos antes de Claudia Magno estar adoecida, sendo que Ibrahim também faleceu com os mesmos sintomas apresentados em Claudia, sendo diagnosticado que era portador do vírus da Aids na época do seu falecimento. Em julho de 1986, aos 24 anos, Marcelo Ibrahim também deu entrada na mesma clínica São Vicente com um quadro de pneumonia, idêntico ao que apresentava Claudia Magno, falecendo seis dias depois. Na época em que Claudia Magno ficou internada, a atriz Lucia Veríssimo, a qual tinha um grande laço de amizade com Claudia, deu completo apoio, inclusive intercedendo junto à Rede Globo de Televisão com o objetivo de conseguir ajuda financeira para custear seu tratamento. Causa da Morte: Claudia Magno morreu às 06:30' de 05/01/1994 na Clínica São Vicente (Gávea) cidade do Rio de Janeiro com 35 anos de idade, vítima de insuficiência respiratória provocada por complicações do vírus da AIDS. Quando faleceu, Cláudia estava trabalhando na telenovela Sonho Meu, na qual vivia a enfermeira Josefina, e ensaiava um musical com o ator Jonas Bloch. Sepultamento: Cemitério São João Batista. R General Polidoro, s/n - Botafogo. Cidade do Rio de Janeiro - RJ - Brasil. www.alemdaimaginacao.com