sábado, 7 de março de 2020

Pasteizinhos de Belém.


Meu padrasto estava em um ônibus em Portugal com a família e viram em um outdoor escrito algo como "Pasteizinhos de Belém, desde 1920" e uma foto dos pasteizinhos. Ele comentou com a família, brincando: — Olha, gente! Desde 1920! No que uma senhora portuguesa interrompeu: — Me perdoem, mas aqueles já foram comidos, chegando lá vão encontrar outros fresquinhos.

Coisas de Portugal !


Minha amiga estava almoçando no mesmo restaurante que Fernando Pessoa frequentava assiduamente. Como ela é formada em letras, com mestrado em literatura, estava mais interessada nas histórias do lugar do que na culinária. No momento de escolher, chama o garçom e pergunta qual era o prato preferido de Fernando Pessoa. Sem pestanejar, ele responde: — Já quebrou-se há muito tempo!

quinta-feira, 5 de março de 2020

A NOITE DO CÃO


Foi no final da década de setenta, durante uma madrugada gélida (fato comum aqui no Rio Grande do Sul), que esse fato ocorreu comigo, e me marcou muito! Na época eu era funcionário do Estado e algumas vezes permanecia trabalhando durante a noite inteira. Numa dessas noites, um colega que havia terminado sua jornada solicitou uma carona até em casa. Ele residia num bairro distante do local onde ficava localizada a repartição. Quando retornei já era madrugada alta, e fui colocar o veículo em um estacionamento onde os lugares eram demarcados. O tal estacionamento ficava localizado num vasto terreno circundado por uma cerca de zinco. Internamente ele possuía como divisor físico um tapume de madeira, separando assim as duas áreas, o estacionamento (onde eu estava) e uma outra utilizada para serviços diversos. O tapume de madeira não cobria todo o espaço, ficando a uns trinta centímetros do solo, assim, quem estivesse no estacionamento poderia ver os pés de quem estava no outro lado e vice e versa. Então entrei com o carro, desliguei o motor e desci. Tão logo iniciei o meu caminho até a saída, senti nitidamente que estava sendo observado. Na parte que eu havia deixado o carro a lâmpada do poste estava queimada, sendo que era necessário avançar mais trinta metros para atingir uma outra parte iluminada do terreno. Instintivamente olhei para o tapume divisório, percebendo que alguém caminhava no mesmo sentido que eu, porém do lado oposto. Estranhei a "companhia", pelo certo não deveria haver ninguém na área desativada pelo horário tardio. Intrigado e já ficando nervoso, diminui a minha passada, esperando que o visitante cruzasse pelo poste iluminado antes de mim, para que eu pudesse saber "de quem se tratava". Quando estanquei a passada "ele" estancou também do outro lado. Reiniciei a andar, mas confesso que agora já estava ficando perturbado pelo acompanhamento anônimo. Na parte central do estacionamento o tapume sofria uma falha de continuidade. Casualmente nesse vão existente, a iluminação era razoavelmente boa, e ali certamente eu veria o intruso de corpo inteiro. Conforme fomos "nos" aproximando da luz, percebi de relance (eu não voltava a cabeça diretamente, apenas espiava, pois "ele" tinha o cuidado de caminhar dois passos atrás, ou seja, nunca ficamos lado a lado, pois parecia me espreitar) que não eram pés humanos e sim patas de um animal canino. Estranhei o comportamento daquele bicho, parecia racional demais, não se apresentava em minha frente nunca, caminhava silenciosamente, se ocultando nas sombras e quase no mesmo ritmo do meu passo. Finalmente cheguei no ponto mais iluminado onde existia o vão no tapume. Virei o pescoço e fiquei aguardando "ele" surgir. A primeira coisa que vi realmente foram dois olhos vermelhos faiscantes em minha direção. Sei que os olhos dos caninos e felinos brilham na noite, mas "aqueles" brilhavam com uma intensidade perturbadora. Senti um frio correr pela espinha e uma sensação desconfortável de medo. Era um cão incrivelmente negro, grande sem ser descomunal, e os olhos faiscantes ficavam "colados" em mim o tempo inteiro, parecia adivinhar meus pensamentos. Ficou me acompanhando pelo outro lado do tapume (uns cinco metros) e mesmo com o vão existente que possibilitava a entrada dele no estacionamento ele não o fez, e continuou "me escoltando" sempre alguns passos atrás, e quando eu olhava em sua direção eu ficava ofuscado pelo intenso brilho daqueles olhos impressionantes. Mesmo quando saí do estacionamento e atravessei uma rua em direção do meu local de trabalho não tive coragem de olhar para trás, pois "sentia" ainda seus olhos sobre mim. Depois daquela noite, fiquei pensando sobre o caso, e lembrei que naquelas cercanias não havia residência alguma, pois eu conhecia bem aquela região. De onde teria surgido e o que na verdade seria aquele cão negro de comportamento tão intrigante que me acompanhou e me observou por todo o meu trajeto? Sei que jamais saberei, mas aprendi que neste mundo nunca realmente estamos sós. www.alemdaimaginacao.com Newton Nascimento Porto Alegre - RS - Brasil Contato: assombracoes@gmail.com

MÃO DE SOMBRA


"Nunca sabemos na realidade o está ao nosso redor, porisso devemos estar sempre alertas !" Isso aconteceu comigo àa uns 5 anos. Nessa época eu fui convidado para uma festa de aniversário de um amigo de um irmão meu. Eu nunca tinha ido na casa desse amigo dele antes, então eu estava interessado em ver tudo o que o amigo do meu irmão falou que tinha. Chegando lá ele falou que queria me mostrar uns discos de vinil antigos que ele tinha guardado. Então eu segui ele e o meu irmão até um quarto no andar de cima da casa. Era um quarto grande e escuro. Assim que entramos eu senti algo estranho, como se alguém tivesse passado por trás de mim! Eu pensei "Oh beleza, eu tinha que estar por último!" Os discos estavam no fundo do quarto, perto da janela. O quarto estava completamente envolto na escuridão. Não dava para ver nada mesmo, e eu podia jurar que tinha mais alguém além de nós três lá em cima. Quando nós chegamos onde estavam os discos, ele acendeu um abajur velho que mal iluminava a parte do quarto onde estávamos. Atrás de mim o quarto ainda estava completamente escuro. Nós nos sentamos e começamos a falar sobre os discos, e eu me sentei em uma poltrona, que deixava as minhas costas apontando para a parte escura do quarto. Enquanto eu ouvia o meu irmão e o amigo dele conversarem, eu senti a presença atrás de mim de novo. Eu olhei pelo canto do olho e do lado do meu braço, no encosto da poltrona tinha uma mão que parecia ser feita de sombra, e estava se esticando para pegar o meu braço! Eu achei que podia ser algo no meu olho, mas não era! Eu olhei para aquilo por uns segundos e então entrei em pânico. Eu pulei da poltrona e gritei "PU7@ QUE O PARIU!!! O QUE FOI ISSO???" Eles olharam para mim e perguntaram o que tinha acontecido, e eu contei que tinha visto alguma coisa que eu não sabia o que era. Eu mal esperava para sair daquele quarto e voltar para casa. Alguns dias depois o meu irmão falou com o amigo dele sobre o que eu tinha visto. Ele contou para o meu irmão que as vezes o cara que entrega pizza na casa dele pergunta quem é aquela mulher na janela sempre que ele entrega pizza lá. Ele também falou para o meu irmão o que realmente me assustou. Ele falou que perguntou para os vizinhos sobre a história da casa e descobriu que uma mulher se suicidou naquele quarto, se enforcando. Eu não acreditei no que o meu irmão me contou, quer dizer, eu acreditei, mas eu não queria acreditar, pois era algo incrível. Nesse momento u só senti a minha espinha gelar de novo, relembrando o pavor que senti naquele quarto. Eu não sei o que era aquilo, mas nunca mais voltei naquele quarto de novo. www.alemdaimaginacao.com Oliveira - SP Principal Atualizações Relatos - 1ª Parte Relatos - 2ª Parte Notícias e Fatos do Além Ovni's e Alien's Fotos do Além Contos

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

A CRIATURA DE OLHOS VERMELHOS


Será que realmente sabemos o que existe ao nosso redor? Conhecemos o terreno em que pisamos ou moramos? Muitas vezes um portal para o além pode estar aberto mais próximo de nós do que poderíamos imaginar, permitindo dessa forma a presença de criaturas fantásticas e desconhecidas em nosso mundo. Você está preparado(a) caso encontre um desses misteriosos locais? Um deles pode estar bem próximo de onde você mora, porisso, cuidado." ============================================================================ Vou contar um fato que aconteceu comigo quando tinha 11 anos. Na rua onde cresci havia uma casa que estava sempre vazia com uma árvore bem na frente e uma planta, que não sei o nome, que forma um arbusto de mais ou menos 1,5m de altura. Ela ficava ao lado da casa de meus pais. Durante o dia brincávamos por toda rua e até na frente dessa casa, mas nunca entrávamos no pátio dela, apesar de não ter muros na frente evitávamos, naturalmente evitávamos. Uma noite, lá pelas 20h, decidi voltar para casa para tomar banho e jantar. Até então nunca havia acontecido nada de anormal em relação a casa abandonada, mas ao entrar pelo portão da garagem da casa dos meus pais decidi olhar para o lado Então olhei em direção ao muro baixo de 1,4m de altura que dividia a casa dos meus pais da casa abandonada. Bem atrás desse muro ficava o tal arbusto de 1,5m. Quando olhei para o muro percebi uma mão com dedos muito magros e longos saindo dos arbustos e se apoiando no muro, em seguida veio outra mão, como se a coisa estivesse de cócoras sob o arbusto e fosse me espiar sobre o muro, em seguida veio a cabeça da coisa... Era cor verde militar ou marrom, careca, com olhos completamente cor grená, olhos horríveis. Ao lado da cabeça parecia ter um pouco de cabelos, mas em cima era careca, horrível. Nos encaramos por um segundo, o pânico tomou conta e entrei gritando na garagem. Chamei minha mãe que veio olhar o que houve. Contei a ela detalhadamente, com muito mais detalhes que agora. Meu pai veio com a lanterna e olhou do outro lado do muro e disse que o capim alto estava amassado mesmo. Depois ele entrou com a lanterna até o fundo do pátio dessa casa abandonada enquanto eu e minha mãe esperávamos. Depois de um tempo ele voltou, olhou nos meus olhos e disse firme: "Nunca mais entra nesse pátio!". Uns anos depois ele comprou o terreno ao lado e demoliu a casa, tirou até as fundações... Ele falou que foi pra aumentar nosso terreno, fazer piscina e garagem... pode ser. Desculpem algum erro de ortografia mas é que relembrar e escrever essas coisas me deixaram um pouco inquieto... O que seria aquela estranha criatura, de onde ela veio e para onde ela foi? Qual seria o seu objetivo naquele local? Porque surgiu exatamente ali? O que haveria nas enranhas daquela estranha casa? Essas são perguntas que jamais serão respondidas, pois as criaturas e fenômenos sobrenaturais agem de forma desconhecida, provocando fatos "Além da Imaginação"! www.alemdaimaginacao.com Em nome de "ALEXANDRE" - Brasil

PATRICK SWAYZE (Obituário da Fama)


Ator e Dançarino [18 / 08 / 1952 <==> 14 / 09 / 2009] Patrick Swayze é mais lembrado como um famoso ator norte americano, o qual atuou em diversos filmes, mas sua maior fama é pela interpretação de "Sam Wheat" do filme "Ghost - Do outro lado da vida" de 1990, ao lado de Demi Moore, que interpretou sua companheira. Patrick Swayze começou sua carreira como bailarino clássico, interrompendo-a por problemas recorrentes de lesões físicas causadas na juventude pela sua parciticação em jogos de futebol americano. Devido à este problema, decidiu então priorizar sua carreira como ator. Seguindo sua carreira, eEstrelou filmes de sucesso como Ghost, Dirty Dancing, Donnie Darko, Point Break e Steel Dawn. Seu último trabalho foi como Charles Barker, um agente do FBI, na série The Beast. Foi nomeado em 1991, pela revista norte-americana People, como o "Homem mais sexy do mundo". Patrick Swayze nasceu em Houston, Texas, filho de Patricia "Patsy" Yvonne Helen, coreógrafa, instrutora de dança, e dançarina e Jesse Wayne Swayze. Embora o sobrenome "Swayze" seja de origem francesa, é sobretudo de ascendência irlandesa. Seu irmão dele, Don Swayze, também é ator. Até os 20 anos, Patrick Swayze vivia no bairro de Oak Forest, Houston (Texas - USA), onde estudou em Santa Rosa de Lima, uma escola católica. Durante este tempo, desenvolveu múltiplas habilidades artísticas e desportivas, como patinação no gelo, balé clássico, e representação. Swayze estudou ginástica na vizinha San Jacinto College, por dois anos. Em 1972, mudou-se para Nova York para completar sua formação em de dança no Ballet Harkness e Joffrey Ballet. A escola de dança da mãe de Patrick Swayze realmente foi o amuleto da sorte do ator. Além de ter dado uma carreira de sucesso para o filho, a professora Patsy Swayze também foi o cupido da relação de Patrick com uma das suas alunas, na época com 15 anos de idade, Lisa Niemi. Casados desde o dia 12 de Junho de 1975, o casal não teve filhos. Causa da Morte: Patrick Swayze morreu em 14 de setembro de 2009 ao lado de sua família, aos 57 anos, após sofrer por dois anos com um câncer pancreático. Antes de saber da doença, o ator disse que em um primeiro momento pensou que estava sofrendo de indigestão crônica. Quando os sintomas pioraram, procurou seu médico, o qual pediu exames, tendo sido feita uma biópsia, gerando em consequência o diagnóstico de câncer no pâncreas. Sepultamento: O corpo de Patrick Swayze foi cremado, e suas cinzas foram espalhadas sobre a sua fazenda no Novo México (USA). _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________ Patrick Swayze Patrick Swayze Cena do filme "Ghost - Do outro lado da Vida" Filmografia: Patrick Swayze Explore o mundo todo em 3D com riqueza de detalhes Google Earth

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Yoná Magalhães (Obituário da Fama)


Atriz [07 / 08 / 1935 <==> 20 / 10 / 2015] Yoná Magalhães Gonçalves Mendes da Costa , mais conhecida como "Yoná Magalhães" foi um grande atriz brasileira, conhecida pelo público e fás por suas inúmeras participações em novelas para a televisão, peças de teatro e filmes. Yoná Magalhães começou na carreira artística por acaso, para ajudar sua família quando seu pai estava desempregado. Como já gostava de teatro, ela imaginou que dessa forma poderia talvez seguir carreira artística, e deu certo, se tornou uma das maiores atrizes brasileiras. Depois de atuar em pequenos papés no início da década de 1950, finalmente consegiu um contrato com a Rádio Tupi. Depois de ficar algum tempo na rádio, teve um convite para participar de uma telenovela, em uma época ainda que não existia videoteipe, atuando ao vivo na televisão. Em seguida, participou de novelas e do Grande Teatro da TV Tupi e excursionou pelo Brasil com as peças O Amor é Rosa Bombom e Society em Baby-Doll, em 1962, com a companhia de André Villon e Ciro Costa. Durante a turnê teatral, conheceu e se casou com o produtor Luis Augusto Mendes, e com ele teve o único filho, Marcos Mendes. O relacionamento chegou ao fim em 1965 e, um ano depois, a atriz voltou a se casar, desta vez com o ator Carlos Alberto que era seu par quase que constante nas novelas em que atuava, com quem viveu por quatro anos. Após seu casamento com Luís Augusto Mendes, Yoná se mudou para a Bahia. Em Salvador, participou com o grupo "A Barca", formado por ex-alunos da Escola de Teatro, do Grande Teatro, na TV Itapoã, sob a direção de Luiz Carlos Maciel. Também atuou no filme de Glauber Rocha, um marco do Cinema Novo: “Eu não estava engajada em nada, eu não consegui perceber a grandeza daquela obra, não consegui perceber o significado. Também ninguém esperava que fosse o que foi”. De volta ao Rio em 1964, continuou trabalhando em teatro, chegando a montar sua própria companhia, com a qual encenou O Pecado Imortal e Os Inimigos Não Mandam Flores, de Pedro Bloch. Yoná Magalhães fez parte do primeiro elenco da TV Globo. Contratada em 1965, protagonizou a novela "Eu Compro Esta Mulher" (1966), de Glória Magadan, onde formou o primeiro par romântico de sucesso da emissora com o ator Carlos Alberto. “A audiência deu um pulo astronômico. Eu não sei bem esse mistério da dupla romântica, mas na época causava grande frisson. A identificação era muito grande, porque aquela dupla continuava, então aquilo era de verdade”. A atriz trabalhou ainda em outras novelas da mesma autora, como "O Sheik de Agadir" (1966), "A Sombra de Rebecca" (1967), "O Homem Proibido" (1968), "A Gata de Vison" (1968/1969), quando contracenou com Tarcísio Meira, e "A Ponte dos Suspiros" (1969). Ela e Carlos Alberto se transferiram para a Tupi de São Paulo, em 1971, para participar de "Simplesmente Maria", dirigida por Walter Avancini. No ano seguinte, já de volta à Globo, atuou em "Uma Rosa com Amor", de Vicente Sesso, em que disputava com Marília Pêra as atenções de Paulo Goulart. Depois, juntou-se a Tarcísio Meira, Glória Menezes, Francisco Cuoco em "O Semideus" (1973), de Janete Clair, sob a direção de Daniel Filho e Walter Avancini. Em "Espelho Mágico" (1977), de Lauro César Muniz, interpretou Nora Pelegrini, uma ex-estrela que amargava papéis coadjuvantes; e em "Sinal de Alerta" (1978), onde foi a jornalista Talita, proprietária da Folha do Rio, jornal que lidera uma campanha contra a deterioração do meio ambiente. No final da década de 1970, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou na TV Tupi, atuando na novela "Gaivotas" (1979), de Jorge Andrade, e na Bandeirantes, participando das novelas "Cavalo Amarelo" (1980), de Ivani Ribeiro, "Os Imigrantes" (1981), de Benedito Ruy Barbosa, Wilson Aguiar Filho e Renata Palottini, e "Maçã do Amor" (1983), de Wilson Aguiar Filho. De volta ao Rio e à Globo em 1984, viveu a americanófila "Maria das Graças" – ou Grace –, em "Amor com Amor se Paga", de Ivani Ribeiro. No ano seguinte, esteve no elenco de uma das novela de maior sucesso da história da emissora: "Roque Santeiro", de Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Nela, interpretou a Matilde, dona da boate onde trabalham as dançarinas Ninon (Cláudia Raia) e Rosaly (Isis de Oliveira). “Eu falava: ‘Pô, não podia também cantar um pouco? Eu danço um bocadinho...’. E aí começou aquela coisa: ‘Ih, a Yoná, olha a Yoná está de malha, olha a perna!". Enfim, aconteceu o nunca esperado por ninguém, nem por mim, que foi o convite da Playboy para fotografar. Por causa da Matilde do Roque Santeiro, você vê? Foi uma coisa espantosa para as pessoas, mas eu já sabia que eu tinha perna há muito tempo”. A seguir, participou da novela "O Outro" (1987), de Aguinaldo Silva, na qual viveu outra personagem exuberante, a Índia do Brasil. Nos anos 1990, atuou em quatro novelas de Walther Negrão: "Despedida de Solteiro" (1992), "Anjo de Mim" (1996), "Era uma Vez..." (1998) e "Vila Madalena" (1998). Em "Senhora do Destino" (2004), de Aguinaldo Silva, foi Flaviana, sogra de Giovanni Improtta (José Wilker). Em "Paraíso Tropical" (2007), de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, deu vida à ex-vedete Virgínia, mulher do malandro Belisário Cavalcanti (Hugo Carvana), com quem praticava pequenos golpes. Atuou ainda em "Negócio da China" (2008), de Miguel Falabella, e "Cama de Gato" (2009), de Thelma Guedes e Duca Rachid. Em 2013, interpretou a decadente socialite Glória Pais em "Sangue Bom". A atriz participou também de importantes minisséries da Globo, como "Grande Sertão: Veredas" (1985), adaptada da obra de Guimarães Rosa por Walter George Durst, e "Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados" (1995), adaptada da obra de Nelson Rodrigues por Leopoldo Serran, e atuou em diversos seriados, entre os quais a segunda versão de "Carga Pesada" e "Tapas & Beijos". De sua carreira no teatro, a atriz destaca as montagens de "Terror e Miséria", de Bertolt Brecth; "Os Físicos", de Durremat; "Os Inimigos Não Mandam Flores", de Pedro Bloch; Balbina de Inhansã, de Plínio Marcos; "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues; "Mulher Integral", de Carlos Eduardo Novaes; "Falcão Peregrino", de Vicente Pereira; "Vagas para Moças" de Fino Trato, de Alcione Araújo; "A Partilha", de Miguel Falabella; e "O Milagre da Santa", Vicente Pereira. No cinema, além de "Deus e o Diabo" e de uma versão de Society em "Baby-Doll", dirigida por Waldemar Lima e Luiz Carlos Maciel, atuou ainda em "Alegria de Viver" (1958), de Watson Macedo, e "Pista de Grama" (1958), de Haroldo Costa. Causa da Morte: Yoná Magalhães morreu 20/10/2015 na Casa de Saúde São José, no bairro da Gávea na zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, onde estava internada desde 18/09/2015 com problemas cardíacos. A atriz passou por uma cirurgia, mas não resistiu, falecendo com 80 anos de idade. Sepultamento: O corpo de Yoná Magalhães foi cremado no Cemitério Memorial do Carmo - Caju - Zona Portuário do Rio de Janeiro. Av. Monsenhor Manuel Gomes, 287 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil. Coordenadas GPS (Latitude / Longitude) (Cemitério): [22°53'18.43"S / 43°13'14.21"W] [Clique nas Coordenadas acima para acessá-las no Google Maps!] __________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. __________________________________________________________

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

ELKE MARAVILHA. ( Obituário da Fama)


Atriz / Modelo / Apresentadora [22/02/1945 <==> 16/08/2016] Elke Georgievna Grunnupp, mais conhecida como "Elke Maravilha" foi uma atriz, modelo, apresentadora e jurada de programas de TV no Brasil, sendo mais lembrada pelo público através do seu visual extravagante, seu alto astral e pela sua participação em filmes para o cinema e participação em programas de auditório. Filha do russo George Grunupp e da alemã Liezelotte von Sonden, Elke nasceu na antiga Leningrado, hoje São Petersburgo (Rússia). Ela tinha seis anos quando sua família se mudou para o Brasil, fugindo de perseguições políticas do stalinismo soviético. O casal e os três filhos, privados da cidadania russa, se estabeleceram primeiramente em um sítio em Itabira, MG, sendo que em 1955 sua família arrendou terras na cidade de Atibaia, SP, dedicando-se ao cultivo de morangos. Em seguida, a família mudou-se para Bragança Paulista, SP, onde também cultivou a terra. Quando retornaram à Minas Gerais, Elke escolhida "Glamour Girl" em Belo Horizonte no ano de 1962, sendo nesse mesmo ano que ela foi naturalizada brasileira. Aos 20 anos, ela saiu de casa para morar sozinha na cidade do Rio de Janeiro, RJ, onde arrumou emprego como secretária bilíngue, valendo-se de sua fluência em oito idiomas, muitos deles aprendidos no próprio ambiente familiar, além de ser a mais jovem professora de francês da Aliança Francesa e de inglês na União Cultural Brasil – Estados Unidos. Nesse meio tempo seu pai tornou-se diretor da Liquigás e foi transferido para Porto Alegre, RS. Elke então voltou a morar com a sua família em Porto Alegre entre 1966 e 1969, onde cursou Filosofia, Medicina e Letras na UFRGS e se formou tradutora e intérprete de línguas estrangeiras. Elke cComeçou a atuar como modelo e manequim aos 24 anos, em 1969, no mesmo período em que se casou com o escritor grego Alexandros Evremidis, o primeiro de seus oito casamentos. No início da carreira Elke conheceu a estilista Zuzu Angel, de quem se tornou amiga. Durante a ditadura militar, em 1971, ela foi presa por desacato no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por rasgar cartazes com a fotografia de Stuart Angel Jones, filho da amiga Zuzu, alegando que ele já havia sido morto pelo regime. Foi enquadrada na Lei de Segurança Nacional e perdeu a cidadania brasileira, o que a deixou apátrida. Só foi solta depois de seis dias após a intervenção de amigos da classe artística. Anos depois, requisitou a cidadania alemã, a única que possuía. A história da estilista foi contada nos cinemas em 2006 no longa "Zuzu Angel". No filme, Elke foi interpretada pela atriz Luana Piovani, mas fez uma participação especial. Sua vida pessoal sempre foi conturbada. Morou em diversos países e teve oito casamentos, com homens de diversas nacionalidades. Fez três abortos, fruto de seus três primeiros casamentos, pois jamais quis ser mãe, e sempre achou que com seu jeito rebelde de ser, jamais poderia educar uma criança de forma digna. Contou em entrevistas que tomava pílula anticoncepcional, mas fora enganada por alguns desses maridos, que queriam ser pais, e em vez de tomar a pílula certa, Elke tomava a pílula de farinha. Após descobrir isto, começou a usar DIU. Elke também foi usuária de todos os tipos de drogas ilícitas, além de todos os tipos de bebidas alcoólicas. Dizia que não tinha preferência por nenhum tipo de homem, e sim, que tinha pressa de namorar. Elke começou a atuar como modelo e manequim aos 24 anos, vindo a trabalhar com estilistas famosos da época e foi considerada como inovadora nas passarelas. Inicialmente discreta, mas com o tempo ela abriu espaço para sua extravagância, que era sua característica original. Chamando atenção por ser bastante alta (1,80 m) e loira natural, não pensava em seguir carreira artística, já que dava aulas de língua estrangeira há alguns anos, e gostava do que fazia. Apesar disto, foi convencida por muitas pessoas, pois era considerada de uma beleza exótica para os padrões do Brasil. Aceitou os convites que vieram e começou a sua carreira com Guilherme Guimarães. Após se tornar famosa no mundo da moda, parou de dar aulas e conquistou sucesso. Elke fez cursos de cinema e teatro e trabalhou na televisão: foi batizada como Elke Maravilha pelo jornalista Daniel Más, e se tornou conhecida ao ser chamada dessa forma pelo famoso apresentador "Chacrinha", com quem ela trabalhou durante 14 anos, a partir de 1972. Elke Maravilha tornou-se popular na TV brasileira nos anos 70 e 80, aparecendo como jurada de programas de calouros do Chacrinha e de Silvio Santos. Nesses programas sempre usava perucas e roupas chamativas e buscava passar mensagens positivas para os espectadores. Em 1993, estreou o 'Programa da Elke', onde recebia personalidades para bate-papo e entrevistas. Começou a trabalhar como atriz em "O Barão Otelo no Barato dos Bilhões", com Grande Otelo, e atuou em filmes como Pixote, de Héctor Babenco; Quando o Carnaval Chegar e Xica da Silva, de Cacá Diegues. Por sua interpretação em Xica da Silva, Elke foi premiada com a "Coruja de Ouro" como melhor atriz coadjuvante. No teatro foi expoente do Movimento de Arte Pornô. Sua estreia como atriz na televisão foi em 1986 como dona de um bordel na mini-série "Memórias de um Gigolô", com direção de Walter Avancini, e a atuação lhe rendeu o convite para ser madrinha da Associação das Prostitutas do Rio de Janeiro. Em 2016 a atriz estava em cartaz com "Elke Canta e Conta", peça itinerante sobre sua história, em que contava da sua infância na Rússia, dos casamentos e de sua vida como modelo e apresentadora. Curiosidades: - Elke Maravilha era muito culta, falava nove idiomas: russo, português, alemão, italiano, espanhol, francês, inglês, grego e latim. - Namorou Bóris Feldman, ex-colunista do Jornal Estado de Minas, engenheiro e jornalista, editor do site Auto Papo. - Antes da fama trabalhou como bancária, secretária trilíngue e bibliotecária. Foi também a mais jovem professora de francês da Aliança Francesa e de inglês na União Cultural Brasil – Estados Unidos. Causa da Morte: Elke Maravilha morreu 16/08/2016 por volta da 1h00' com 71 anos de idade na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, devido à falência múltipla dos orgãos. Elke estava internada após uma cirurgia para tratar uma úlcera. O corpo de Elke Maravilha foi velado no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, na manhã do dia 17 de agosto. Antes de ser internada, Elke pediu a seu irmão Frederico que ela estivesse linda em seu enterro. Portanto, ela foi vestida com um vestido feito especialmente para o seu musical "Elke Canta e Conta" e maquiada por amigos do jeito que ela costumava se maquiar. O corpo foi enterrado por volta das 17h do dia 17 de agosto no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Sepultamento: O corpo de Elke Maravilha foi enterrado no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro. Rua General Polidoro, s/n - Botafogo. Cidade do Rio de Janeiro - RJ - Brasil. Coordenadas GPS (Latitude / Longitude): [22°57'32.18"S, 43°11'16.92"W] [Clique nas Coordenadas acima para acessá-las no Google Maps!] _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

AUDIE LEON MURPHY (OBITUÁRIO DA FAMA¨


Ator / Soldado [20 / 07 / 1925 <==> 28 / 05 / 1971] Audie Leon Murphy, mais conhecido apenas como Audie Murphy, foi um ator e soldado norte americano, conhecido pelos fãs e admiradores através de suas participações em diversos filmes do tipo "Western", produzidos nas décadas de 1950 e 1960 e pelo povo norte americano que o lembra sempre como um herói de guerra. Audie Murphy nasceu na cidade de Kingston, estado do Texas (EUA), sendo os seus pais lavradores. Audie Murphy teve de trabalhar desde cedo para sustentar a mãe e oito irmãos, pois o pai abandonou a família quando ele tinha apenas doze anos. Com dezoito anos alistou-se na no exército, e serviu no grupamento de infantaria, sendo que participou ativamente de nove campanhas na África, Sicília, Itália, França e Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Pela sua bravura em combates tornou-se o soldado mais condecorado da guerra, tendo recebido mais de vinte medalhas, incluindo a Medalha de Honra, Purple Heart, Silver Star, Marksman Badge with Rifle Bar, Croix de Guerre da Bélgica e da França, Legion of Merit e a Purple Star. Após a guerra, sua fotografia apareceu na capa da revista Life e foi vista pela ator James Cagney, que o levou para Hollywood. Murphy estreou como ator em 1948 no filme "Beyond Glory", drama estrelado por Alan Ladd. Após ter participado com papéis secundários em alguns filmes, surgiu posterioirmente em seu primeiro filme "faroeste", "The Kid From Texas". A essa altura ele já estava casado com a atriz Wanda Hendrix, com quem fez seu filme seguinte, "Sierra". A união duraria apenas até Abril de 1951, devido, em parte, aos traumas pós-guerra sofridos pelo ator, que o faziam ter terríveis pesadelos e dormir com armas por toda a casa, inclusive debaixo do travesseiro. Três dias após o divórcio, Murphy casou-se com Pamela Archer, a quem conhecera no ano anterior e que lhe daria seus dois únicos filhos, Terry e James. Apesar de haver declarado certa vez que fizera "o mesmo western umas trinta vezes, com cavalos diferentes", a verdade é que, com seus filmes de baixo orçamento, porém mais bem acabados que os antigos faroestes "B", já que foram produzido em cores, roteiros melhores e maior duração, Murphy tornou-se extremamente popular tanto nos Estados Unidos quanto em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Trabalhou duas vezes com John Huston, a primeira como o astro de "The Red Badge of Courage" e depois como coadjuvante no faroeste clássico "The Unforgiven". Outros filmes importantes incluem "Night Passage", quando atuou ao lado de James Stewart, "The Quiet American", com Michael Redgrave, e seu maior sucesso comercial, "To Hell and Back", baseado em suas memórias de guerra, publicadas em 1949. Durante o ano de 1965, Murphy filmou um pequeno faroeste na Espanha, "The Texican", e depois foi para Israel, onde fez o drama de espionagem "Trunk to Cairo", que seriam lançados em 1966 e 1967, respectivamente. A essa altura, sua carreira já entrara em decadência. Em 1968 requereu falência, e no ano seguinte produziu seu único filme, "A Time for Dying", lançado apenas em 1982. Às 12:08' (horário local) de 28 de maio de 1971, o avião particular em que viajavam Murphy e mais quatro executivos, devido à baixa visibilidade, chocou-se com a montanha "Brush" durante uma tempestade, a vinte quilômetros da cidade de Roanoke, no estado da Virginia. Ninguém sobreviveu, sendo que o corpo de Audie Murphy havia sido atirado para fora da aeronave. As equipes de resgate chegaram até o local do acidente no final do dia, sendo que para chegarem até lá tiveram que caminhar mais de 6 km em terreno íngrime pela montanha. Ali, eles descobriram que três corpos foram encontrados na aeronave: três foram atirados para fora do avião, incluindo Audie Murphy. Veículos de tração nas quatro rodas foram utilizados para chegarem até o local com o objetivo de resgatar os corpos das vítimas. Inúmeras homenagens têm sido prestadas desde seu falecimento, entre elas: - o Hospital de Veteranos de San Antonio, Texas, inaugurado em 1973, recebeu o nome de Audie L. Murphy Memorial Veterans Hospital; - em 1986, Murphy foi incluído no "Hall of Great Western Performers" pelo National Cowboy Hall of Fame & Western Heritage Museum de Oklahoma City, Oklahoma; - em 1996, o dia de seu nascimento foi oficialmente declarado "Dia de Audie Murphy" pela Assembléia Legislativa do Texas; - em 2000, o Correio de seu país lançaram um selo com seu retrato. - um monumento em homenagem á Audie Murphy foi instalada no Museu do Algodão, na cidade de Greenville - Texas - EUA. - foi feito um memorial em homenagem à Audie Murphy no alto das Montanhas Brush em Catawba, (local do acidente que o matou), no Estado da Virgínia - EUA. Causa da Morte: Audie Leon Murphy morreu 28/05/1971 com apenas 45 anos de idade, devido ao choque do avião em que viajava com a montanha Brush em Catawba, distante vinte quilometros da cidade de Roanoke, no estado da Virginia. Sepultamento: O corpo de Audie Murphy foi enterrado com honras militares em uma seção perto do "Túmulo do Soldado Desconhecido" no Cemitério Nacional de Arlington (Arlington National Cemetery), Washington DC- Estado da Virginia - EUA. Seu túmulo é atraído por muitos visitantes através de uma passarela especial que foi construída no local. Enquanto todos os soldados com Medalhas de Honra enterrados em Arlington tiveram suas lápides substituídas com uma folha de ouro a família de Audie Murphy pediu para que sua sepultura fosse mantida simples e discreta, de acordo com seus desejos. Também foi construído um Memorial em sua homenagem no alto das montanhas "Brush" em Catawba - Estado da Virginia - EUA. Memorial ==> Coordenadas GPS (Latitude / Longitude): [Coordenadas aproximadas em um raio estimado de 100 metros, sendo o acesso feito por Trilha]. [37°21'52.42"N, 80°13'32.66"W] Sepultura ==> Coordenadas GPS (Latitude / Longitude): [38°52'34.20"N, 77° 4'23.20"W] [Clique nas Coordenadas acima para acessá-las no Google Maps!] _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Obituário da Fama . RICARDO BOECHAT


Jornalista / Âncora / Locutor de Rádio [13 / 07 / 1952 <==> 11 / 02 / 2019] Ricardo Eugênio Boechat, mais conhecido como "Ricardo Boechat" foi um famoso e fenomenal jornalista, locutor de Rádio e Âncora de Telejornais, o qual nasceu em Buenos Aires na Argentina, mas passou sua vida no Brasil, sendo lembrado por suas reportagens de grandes repercusões abrangendo principalmente a área política do Brasil. Filho de um diplomata brasileiro e da argentina Mercedes Carrascal, nasceu na capital argentina enquanto o pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores. Boechat era pai de seis filhos, sendo dois do casamento com a jornalista Veruska Seibel. Ricardo Boechat iniciou a carreira em 1970, no extinto Diário de Notícias (RJ), e começou a trabalhar na coluna de Ibrahim Sued. Transferiu-se para O Globo (RJ) em 1983, ano que marcou sua separação da equipe de Ibrahim, já então em O Globo, para integrar a da coluna Swann, no mesmo jornal, da qual se tornaria titular dois anos depois e que passaria a ter o nome de Boechat em fins dos anos 1980. Ibrahim morreu em 1995, e Boechat já era, então, titular de sua própria coluna há muito tempo. Em 1987, foi convidado por Moreira Franco, governador do Rio de Janeiro na época, para ser titular da Secretaria de Comunicação Social do Estado. Permaneceu no cargo por seis meses, teve uma breve passagem pelo Jornal do Brasil (RJ), e depois na sucursal carioca do jornal "O Estado de S.Paulo" (SP). Pela Agência Estado, ganhou o Prêmio Esso de Reportagem em 1989. De volta a O Globo, em 1989, como editor da mesma coluna Swann de outrora, logo transformada em Boechat, ali se fixou como um dos colunistas mais influentes do país. Venceu os Prêmios Esso de 1992, na categoria Informação Política, com Rodrigo França, e de 2001, na categoria Informação Econômica, com Chico Otávio e Bernardo de la Peña, sempre por notas de sua coluna que renderam pautas aprofundadas. Saiu de O Globo em junho de 2001. Quando recebeu o prêmio Esso, no final daquele ano, já não estava no jornal. Deixou a empresa após rumoroso episódio envolvendo empresas de telefonia. Mas subiu ao palco, com a equipe da casa, para receber o prêmio, mesmo assim, por mérito. Foi então para o Jornal do Brasil como colunista, assumindo o Informe JB. Ganhou depois sua própria coluna no primeiro caderno, semelhante à que tinha em O Globo e, cumulativamente, assumiu a Direção de Redação por um ano, a convite de Nelson Tanure. Teve participações como colunista no SBT, em notas gravadas na própria redação do JB, para o telejornal apresentado por Hermano Henning. Chegou a fazer um piloto para ancorar um telejornal na emissora, mas não chegou a exercer a função. Fez coluna em O Dia (RJ) e foi professor da Faculdade da Cidade. Entrou para o grupo Bandeirantes, como diretor de Jornalismo no Rio de Janeiro. Em fevereiro de 2006, mudou-se para São Paulo, para ancorar o Jornal da Band, principal noticiário da emissora. Desempenha a mesma função no programa diário Jornal do Rio, na rádio BandNews FM, transmitido exclusivamente para o Estado do Rio de Janeiro (capital e interior) das 7h às 9h. Assina ainda uma coluna semanal na revista IstoÉ (SP), com a colaboração de Ronaldo Herdy. Dentre os prêmios conquistados durante a carreira estão os citados três Prêmios Esso – 1989 (reportagem), 1992 (informação política) e 2001 (informação econômica) –, um White Martins de Imprensa, além de nove Comunique-se – 2007, 2010 e 2012, na categoria Âncora de TV; 2006, 2008 e 2010, como Apresentador/Âncora de Rádio, e 2008, 2010 e 2012, como Colunista de Notícia. Pelo acúmulo de troféus "Comunique-se", entrou para a Galeria de Mestres do Jornalismo da competição e passou a ser considerado hors-concours em duas categorias: Apresentador/Âncora de Rádio e Colunista de Notícia. Ricardo Boechat também é nome frequente no Ranking J&Cia anual, levantamento que contabiliza os pontos recebidos pelos jornalistas de acordo com os prêmios conquistados. Em 2012 com 372,5 pontos ficou 18º lugar entre os Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos. Na edição do Ranking J&Cia em 2014 subiu mais algumas posições e colocou-se em 11º, entre os mais premiados. Também foi eleito o jornalista 'Mais admirado' na pesquisa de Jornalistas&Cia em 2014, que elencou os 100 principais profissionais do mercado. É autor do livro "Copacabana Palace – Um Hotel e sua História" (DBA, 1998), que resgatou a trajetória do hotel mais exclusivo e sofisticado do País, completando 75 anos de existência no ano da publicação. Em 2015 segue como colunista da IstoÉ Independente, âncora do Jornal da Band e da rádio BandNews FM. Foi eleito bi-campeão no Prêmio Os +Admirados Jornalistas Brasileiros edição 2015. ============================================ Polêmicas devido à grandes reportagens: Grampos Telefônicos: Ao participar de reportagens na guerra pelo controle das companhias telefônicas no Brasil, a sua participação foi citada em reportagem publicada na revista Veja em junho de 2001. O colunista foi demitido de O Globo e da Rede Globo, onde tinha uma coluna no Bom Dia Brasil quando a revista publicou trecho de um grampo telefônico em que revelava ao jornalista Paulo Marinho o conteúdo das matérias que foram publicadas pelo jornal. A decisão dos diretores da empresa foi unânime. Eles alegaram que o comportamento do jornalista feria o código de ética da empresa. Marinho trabalhava para Nelson Tanure, principal acionista do Jornal do Brasil e aliado da TIM, empresa que disputava o controle da Telemig Celular e Tele Norte Celular em confronto com o banqueiro Daniel Dantas. O escândalo revelou alguns dos métodos empregados nas guerras pelo controle das companhias telefônicas, na qual ocorriam grampos a jornalistas, notícias plantadas e envolvimento de grupos poderosos. Flagrado nesses grampos, a situação ficou insustentável na Globo. Nos últimos anos antes da demissão, o jornalista, com sua coluna em O Globo, a mais lida do jornal, transformou-se num dos mais influentes jornalistas do país. Também deu início ao primeiro escândalo de quebra do sigilo do painel do Senado Federal, quando, em 2000, revelou falhas de segurança nesse sistema. Pouco depois, disse que a senadora Heloísa Helena teria traído o Partido dos Trabalhadores em votação que cassou o mandato do senador Luís Estêvão. Antes da demissão, deixou claro ter uma cópia da lista de votação. Mesmo assim (ou por isso), ele não foi inquirido pelo Conselho de Ética do Senado por não ser político. Silas Malafaia: Em 19 de junho de 2015, Boechat e o pastor Silas Malafaia protagonizaram uma discussão de grande repercussão. Tudo começou quando no dia 17 de junho, o jornalista decidiu comentar em seu programa na rádio BandNews FM, sobre a "onda de crimes causada pela intolerância religiosa", afirmando que: "Os evangélicos são uma massa monumental de brasileiros, e sempre ficam muito sensíveis quando se faz alguma crítica que generalize a abordagem. E nesse sentido, eu quero deixar bem claro que essa crítica é uma crítica muito dirigida a pastores e algumas igrejas neopentecostais, e alguns grupos específicos dentro de algumas agremiações religiosas que estão estimulando e levando a cabo ações de hostilidade contra outras religiões, especialmente as religiões de origem africana". Esse trecho despertou a fúria de Silas Malafaia, que sentiu-se ofendido e, através do Twitter, escreveu que o jornalista estava falando asneira e também o chamou de idiota. Ao ver as mensagens do pastor, enquanto falava ao vivo pela BandNews FM Fluminense, Boechat resolveu responder e retrucou a ofensa de Silas Malafaia com uma série de acusações, isso ao vivo no rádio. Na sequência, Silas Malafaia passou o dia escrevendo mensagens a Ricardo Boechat, além de ter gravado um vídeo para retrucar o jornalista. Ele também reafirmou que iria intimar o jornalista na Justiça. Posteriormente, em audiência judicial, ambos se retrataram. ============================================ Ricardo Boechat foi Jornalista Brilhante, com excepcional inteligência e simpatia, atendendo sempre à todos, inclusive seus admiradores e ouvintes do seu programa de rádio com muita educação e atenção. Devido ao seu alto grau de conhecimento, sempre era convidado para realizar palestras em empresas e faculdades, sempre atendendo à todos dentro do possível. Boechat foi uma pessoa muito querida em todos os locais onde frequentava, pois era muito atencioso e cordial com todas as pessoas. Sua partida deixou uma lacuna muito grande, tanto no jornalismo como também nas rodas sociais e de amigos. No último ano, até o dia de sua morte, Ricardo Boechat apresentava matinalmente na Rádio Bandeirantes, o programa "Café com Jornal", o qual possuía uma grande audiência devido à clareza de forma de transmitir as notícias. Devido ao carisma, companheirismo e importância de Ricardo Boechat, houve uma grande homenagem e despedida de seus companheiros de trabalho da Rede Bandeirantes em praticamente todos os horários e canais da emissora, bem como também em outros canais de televisão. Causa da Morte: Ricardo Boechat morreu em 11/02/2019 aos 68 anos de idade, na queda do helicóptero que o trazia de Campinas para São Paulo, depois de realizar uma palestra na cidade do interior paulista. A aeronave caiu na rodovia Anhanguera, embaixo do viaduto de interligação com o Rodoanel, na Grande São Paulo, chocando-se com um caminhão e incendiando-se. Sepultamento: O corpo de Ricardo Boechat foi Cremado no Cemitério Horto da Paz em Itapecerida da Serra, Grande São Paulo, e suas cinzas foram entregues à sua família. _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Homem Vestido de Preto.


sa é uma história que aconteceu com a minha mãe. Com 27 anos de idade, ela não tinha para onde ir. Ela tinha acabado de brigar como namorado violento dela e tinha abandonado ele. A única companhia que ela tinha era a minha irmã que na época tinha 9 anos. Ela não tinha ninguém para ajudar ela e o único lugar que ela lembrou que poderia ir era uma velha casa abandonada não muito longe de onde ela morava. A casa ainda estava em boas condições, pelo menos o suficiente para ela passar algumas noites até arranjar um lugar para ir. Ela já estava lá a 4 dias sem nada de estranho ter acontecido. No noite do 4º dia ela estava dormindo em um dos quartos quando acordou de repente com um homem todo vestido de preto com um símbolo cravado na testa, do lado do sofá onde ela estava dormindo. Ela falou que o rosto dele não era nítido, não dava para ver os olhos, nariz ou boca, só o símbolo na testa e o contorno do rosto. Ele estava lá em pé parado e então começou a levantar o braço, apontando para ela. Ela tentou gritar mas não conseguia, ela estava paralisada, só conseguia mexer os olhos. Então o homem/espírito começou a flutuar para traz, um pouco acima do chão, indo na direção da porta, e o corpo dela começou a ir junto, como se o homem estivesse arrastando ela, mas sem encostar nela. Ela percebeu que ele estava querendo levar ela para a escada. Ela estava tão assustada. Ela sentiu que se ele conseguisse arrastar ela até o andar de baixo, ela seria encontrada morta no dia seguinte. Ela tentava se mexer mas não conseguia. Quando eles estavam no topo da escada ela pensou na filha dela (a minha irmã) e pensou que ela ficaria sozinha lá, e então a minha mãe entrou em pânico e conseguiu finalmente se mexer e então ela desabou no chão. Ela se levantou, saiu correndo para o quarto da filha dela e bateu e trancou a porta. O homem/espírito não foi atrás dela, então ela deitou junto da minha irmã e ficou abraçada lá com ela até dormir. Na manhã seguinte ela acordou e pensou que tudo tinha sido um sonho, mas então ela viu que estava no quarto da filha dela. Ela acordou a minha irmã, juntou as poucas coisas que elas tinham e foram correndo para uma igreja que ela ia as vezes, onde pediu para um Padre abençoar elas. Claro que ela não contou o que ela tinha visto para o Padre, ou se não ele ia achar que ela era louca. Esse Padre acabou arranjando um lugar para elas ficarem até a minha mãe conseguir dar um jeito na vida dela. Aquela foi a primeira única vez que alguma coisa desse tipo aconteceu com ela. Amina - São Paulo - S.P.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

História da Riqueza e da Pobreza.


Um dia um pai de família rica decidiu ensinar ao seu filho como é bom ser rico. Resolveu levar o garoto para viajar para o interior e mostrar como é difícil a vida de pessoas pobres. Eles passaram um dia e uma noite num pequeno sítio de uma família muito pobre. Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho: – Como foi a viagem? – Muito boa, papai! – Você entendeu a diferença entre a riqueza e a pobreza? – Sim. – E o que você aprendeu? Perguntou o pai. O filho respondeu: – Eu vi que nos temos um cachorro em casa. Eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada; eles têm uma floresta inteira… Ao final da resposta, o pai ficou boquiaberto, sem reação. E o garotinho, abraçando fortemente o seu pai, completou: – Obrigado, pai, por me mostrar o quanto nós somos pobres! Este garotinho talvez tenha ensinado a maior lição a seu pai. Tudo depende da maneira como você olha para as coisas. As coisas que realmente importam não têm preço. Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo! Se você é “pobre de espírito”, você não tem nada!