domingo, 5 de abril de 2020

A TRILHA DO LAGO


Quais mistérios nos reservam as profundezas de matas e florestas afastadas? Será que criaturas misteriosas poderiam habitar esses locais aparentemente tranquilos e isolados?" O Relato a seguir é sobre um desses locais aparentemente tranquilos! ==================================================================================== Isso aconteceu na metade de Janeiro de 2002, em um lugar que eu já tinha ido três vezes antes, sempre no verão. Era um acampamento no interior de São Paulo, onde eu e mais duas amigas fomos. Era o nosso segundo dia lá e eu e as minhas amigas estávamos entediadas. No ano anterior a Janaina, a Jéssica e eu tínhamos encontrado uma trilha que dava a volta em um lago que tinha lá no meio da floresta, e dava a volta nele, levando para o outro lado do lago, mas nós não tivemos a oportunidade de explorar ela direito. Durante um dos nossos "recreios", nós três decidimos que já que era o nosso último ano em que íamos para lá, já que estávamos na idade limite, era a nossa última chance de ver onde a trilha que dava a volta no lago ia parar. Nós fomos para o lago e achamos um bando de garotos brincando com algumas canoas. Ignorando eles nós achamos a trilha e seguimos para o outro lado do lago. Nós achamos que não tinha mais ninguém naquele lado do lago, mas vimos um bando de garotas mais novas saindo de uma trilha que entrava na floresta. Nós perguntamos para elas se tinha algo de interessante por lá. Todas elas falaram que não, olharam para a trilha, fizeram um tchau com a mão e foram embora. Eu fiquei curiosa, assim como a Janaina e a Jéssica, então seguimos a trilha. Ela entrava um pouco na floresta e ia parar em uma espécie de playground. Tinha um balanço, uma gangorra, um gira-gira e uma rede que subia até uma plataforma. Nós bagunçamos por lá um pouco e tiramos fotos uma das outras. Todas nós subimos na plataforma e tiramos algumas fotos de lá de cima, e depois eu e a Jéssica descemos, deixando a Janaina lá em cima (ela estava com dificuldade para descer, porque não queria pisar em nenhuma teia de aranha). Enquanto estávamos no chão esperando ela descer, começamos a ouvir umas coisas estranhas. Primeiro eu ouvi, passos na floresta. Dois passos então parava, então mais dois e então parava de novo. Depois a Jéssica ouviu. Nós falamos para a Janaina descer mais depressa. Ela desceu e então veio pra junto de nós. Nós ficamos paradas em silêncio por algum tempo, então nós ouvimos de novo. Dois passos e silêncio. Eu estava me virando tentando ver de onde vinha, porque parecia estar tão perto, mas não tinha nada lá, nenhum passarinho, nenhum bichinho, nenhuma pessoa, nada. Nós saímos de lá bem rápido e voltamos para a clareira que circulava o lago. Para mim já tinha sido aventura demais para um dia, mas a Janaina e a Jéssica estavam se sentindo aventureiras. Não tinha mais ninguém no lago, então eu achei que as pessoas já estavam voltando para o almoço. Eu falei para elas que talvez devíamos voltar para o almoço também (eu já estava começando a me sentir um pouco e pânico), mas as duas queriam continuar. Nós encontramos uma outra trilha que entrava em uma outra parte da floresta, e para mais longe do acampamento, e nós começamos a seguir ela. Eu realmente não estava com uma boa impressão dessa trilha. Quanto mais entrávamos na floresta, pior era a sensação. Nós seguimos até achar uma pilha de sacos de lixo preto empilhados em um lado da trilha. Nós fizemos algumas piadinhas bestas e rimos um pouco nervosas, enquanto contornávamos eles e continuávamos seguindo a trilha. Nós chegamos em uma pequena clareira, e ali nós vimos algo bem estranho. Do lado direito da clareira tinham três grandes gaiolas na forma de uma meia bola. É o único jeito que dá para descrever aquilo. Nós ficamos ali paradas olhando para aquilo, e até tiramos fotos. Eu estava ficando nervosa e já estava quase implorando para a Janaina e para a Jéssica para a gente voltar para o acampamento. Elas finalmente cederam e viramos para voltar para a trilha. Quando estávamos saindo da clareira nós passamos por uma árvore que tinha chamado a minha atenção mais cedo. Eu tinha sentido um medo incontrolável quando tinha passado por baixo dela. Dessa vez eu senti uma vontade incontrolável de olhar para cima enquanto passávamos por baixo dela. Eu me arrependo até hoje de ter olhado, porque eu vi um homem lá em cima. Ele estava lá só por alguns segundos, mas eu posso lembrar quase que completamente dele. Ele estava vestindo uma blusa vermelha e jeans azul escuro. Ele tinha o cabelo bem curto e estava olhando para nós com um sorriso bem ameaçador. Eu agarrei o braço da Janaina bem forte e falei "tem alguma coisa ali em cima." Ela respondeu "acho melhor a gente ir embora daqui!" Então nós corremos feito três condenadas e chegamos no lago já sem fôlego nenhum. Eu estava pronta para voltar para o acampamento quando a Jéssica notou que tinha uma bifurcação na trilha que tínhamos acabado de sair. Eu já estava tremendo e realmente não queria ir, mas elas queriam. Eu fui na frente, não queria ficar atrás delas, e então seguimos a trilha. Essa trilha era bem longa, e nos levou para mais longe ainda do acampamento, para... bem, não tínhamos idéia para onde estava nos levando. Eu ainda estava tendo calafrios e sensações muito ruins. Depois de um tempo de nos aprofundar cada vez mais na floresta, nós começamos a ouvir risadas. A Janaina achou que estávamos ouvindo o pessoal no acampamento, mas isso não parecia estar certo. Nós estávamos bem longe, estávamos andando já fazia um bom tempo na direção oposta do acampamento. Nós estávamos bem longe de onde alguém estaria. E era risada de crianças, não de adolescentes. FINALMENTE a Janaina e a Jéssica decidiram que ia ser melhor se voltássemos para o acampamento para o almoço. Eu fiquei tão aliviada de sair da floresta. Eu não falei para elas o que eu tinha visto na árvore até um bom tempo depois. E muito depois, meses depois ,eu conversei com a Jéssica sobre as risadas que nós ouvimos e nós decidimos que realmente deve haver alguma coisa misteriosa do outro lado do lago daquele acampamento. www.alemdaimaginacao.com Rebeca São Paulo - SP - Brasil Contato: assombracoes@gmail.com

terça-feira, 24 de março de 2020

O ACIDENTE.


Esse relato verídico ocorreu perto da cidade de Londrina, no Paraná. Segundo eu apurei quando estive lá, o fato ocorreu a 20 Km da entrada da cidade. Um casal de noivos, André e Marcela, recém noivados, estavam rumando para a cidade após a cerimônia de noivado ocorrido na casa dos pais do noivo. Estavam muito felizes e mal sabiam o que estava para acontecer. André, cansado da festa e da viagem, pensando no bem estar da noiva e no seu, queria chegar em casa o quanto antes para descansar. Sempre cuidadoso no trânsito, desta vez estava um bocado acima da velocidade permitida, mas não se dava conta disso, afinal, naquela hora da noite a estrada estava vazia. Apesar do cansaço e da velocidade, a viagem transcorria bem, até que, ao fazer uma curva fechada, foi surpreendido por um caminhão que trafegava em sentido contrário e estava ligeiramente invadindo a faixa contrária. Se André dirigisse em menor velocidade, talvez conseguisse controlar o veículo, o que infelizmente não foi possível. O veículo rodopiou para fora da curva e veio a colidir com uma árvore. O motorista do caminhão nem se deu conta do ocorrido e seguiu viagem. Segundos após a colisão, Marcela, quase inconsciente e muito assustada, reparou que sangrava muito, não conseguia respirar direito e sentia uma forte dor no abdômen. Neste estado, não conseguia discernir o que estava acontecendo, mas, apesar das fortes dores, pode notar que André a retirou no veículo e passou a andar no acostamento da estrada com ela no colo. Se sentiu aliviada ao pensar que seu grande amor, por estar com ela no colo, deveria estar melhores condições do que ela. Enquanto carregava Marcela no colo, André se queixava de fortes dores nas pernas. Aqueles momentos pareciam intermináveis, a estrada estava deserta e não aparecia ninguém para ajudar. Devido aos ferimentos e ao forte sangramento, Marcela começo a sentir que ia desmaiar. Segundos antes, pode ouvir claramente André dizer: - Meu amor, daqui a instantes você vai estar bem, será medicada e vai ficar boa muito rápido. Lembre-se sempre que meu amor por você sempre foi a coisa mais verdadeira da minha vida. Após ouvir essas palavras, Marcela perdeu os sentidos, os quais foi recuperar dois dias depois, no hospital, ao sair do coma. A primeira coisa que fez ao recobrar a consciência foi perguntar por André. O médico lhe disse que tudo estava bem, para que não se preocupasse e que tentasse descansar. Após ser sedada novamente, a conversa que se seguiu entre o médico e a mãe de Marcela foi, no mínimo, estarrecedora: - Senhora Júlia, por enquanto sua filha não pode saber que o noivo dela faleceu no mesmo instante. Pobre rapaz, ficou preso às ferragens pelas pernas e não resistiu à hemorragia. Já ela teve mais sorte ao apenas fraturar as duas pernas... - Sim doutor, ela não saberá por enquanto. André era como um filho para mim. A tristeza por sua perda nem me permite raciocinar... Como é que, apesar dos ferimentos, ela foi parar a 50 metros de um posto policial... três Km do local do acidente... E você, o que acha? Teria Marcela percorrido essa distância nas condições em que estava, ou será que, mais do que um torpor irracional de insensatos apaixonados, o amor é uma força tão poderosa que, em casos extremos, pode atravessar a cortina que separa a vida da morte? Com certeza André sabe a resposta! www.alemdaimaginacao.com

sexta-feira, 20 de março de 2020

A ANTIGA CASA DA FAZENDA


Nas férias eu sempre vou para a fazenda do namorado da minha tia lá em Minas Gerais (eu esqueci o nome da cidade agora). Ele, a minha tia e os meus primos moram lá. A família do namorado da minha tia tem aquela fazenda desde o final do séc XIX. No verão passado eu tinha ido para lá, como de costume, só que dessa vez o meu espírito curioso e aventureiro de adolescente não se contentou em ficar somente na piscina e andar de cavalo, eu queria sair e explorar a fazenda inteira. Depois de um tempo enchendo o meu primo Alexandre (Alex) com isso, ele finalmente concordou em ir junto comigo, já que além de eu não querer ir sozinha, não conhecia tão bem a região quanto ele. Nós saímos de manhã um pouco depois do café e fomos dar umas voltas. Quando estávamos um pouco longe da casa da fazenda ele falou: "já que você quer explorar, eu vou te levar para a antiga casa principal da fazenda." Quando ele falou aquilo, eu já sentia que eu ia encontrar muito mais do que eu queria lá. A casa antiga da fazenda ficava bem longe da outra, e nós levamos um bom tempo para chegar até lá. Quando chegamos lá, eu vi que a casa era bem velha. Ela não era tão grande, mas não era pequena. A porta estava destrancada, estava simplesmente encostada. Não era exatamente aquilo que eu tinha em mente quando eu falei que queria explorar a fazenda, estava mais interessada em um rio, alguma cachoeira, alguma montanha com uma vista bonita, ou até alguma caverna, mas era aquilo que eu tinha no momento. Nós entramos na casa e a primeira coisa que eu notei é que as paredes estavam completamente arranhadas, com umas manchas amarronzadas que pareciam sangue, mas poderia ser tinta velha também, apesar dos formatos delas serem bem estranhos. O meu primo falou que fazia tempo que ele não ia lá, mas que da última vez que ele foi, as paredes não estavam daquele jeito. Nós estávamos na sala principal, sendo que para a esquerda tinha uma passagem que levava para outra sala (a de jantar) e para a direita tinha um corredor que levava para os quartos. Da sala de jantar dava para ir para a cozinha, e de lá para fora da casa de novo pela porta dos fundos. Nós pegamos o corredor da direita, para olhar os quartos. Haviam quatro quartos e um banheiro no total. O primeiro quarto estava normal, nada de mais, só poeira. O segundo e o terceiro a mesma coisa. e então fomos ver o quarto quarto, o maior de todos. Quanto entramos eu senti uma brisa fria e um pouco de frio, mesmo a casa estando bem quente e abafada. Nesse quarto tinha um armário e nós fomo ver o que tinha dentro dele. Abrimos a porta e nada. Então eu ouvi o som de passos vindo do corredor. Eu agarrei o braço do meu primo e olhei para a porta. Os passos chegaram perto e pararam na frente da porta. Mas não apareceu ninguém. Então eu olhei assustada para ele e saí correndo, e ele veio atrás. Enquanto eu corria pela casa para sair dela eu não vi ninguém lá dentro, só via as nossas pegadas na poeira, a de mais ninguém, apesar de ter ouvido os passos. Lá fora na luz do sol, ficamos mais calmos. Eu olhei para ele e ia perguntar o que será que tinha sido aquilo, quando ele começou a gritar, do nada. A única coisa que ele falava era "ta doendo". Eu olhei no braço dele e começou a aparecer um monte de marcas vermelhas e brotoejas. O pescoço dele começou a ficar todo vermelho também. Eu decidi que era melhor levar ele correndo para a casa da fazenda para a mãe dele ver o que era. Antes de sair correndo com ele eu dei uma última olhada para a velha casa e vi uma fumaça meio cinza na porta de entrada, na forma de uma pessoa. Depois disso eu agarrei a mão do meu primo e saí correndo. Quando nós chegamos na casa da fazenda a mãe dele viu como ele estava e ficou assustada. Ela levou ele no hospital, e deram alguns remédios para ele tomar. O estranho é que no dia seguinte ele já estava bom de novo, nem parecia que ele tinha tido alguma coisa. Ele me falou que aquela era a primeira vez que ele tinha entrado nos quartos da casa antiga, e que era a primeira vez que ele tinha uma reação alérgica lá, mesmo já tendo ido na casa. Durante o jantar nós falamos o que tinha acontecido no dia anterior, e falamos dos passos que ouvimos. O namorado da minha tia ficou preocupado, achando que podia ter alguém morando lá escondido, já que isso não era incomum acontecer por lá. Ele resolveu ir investigar a casa no dia seguinte. Como não tinha muita coisa para fazer, o Alex e eu fomos junto com ele. Quando chegamos lá nós entramos na casa, e para a nossa surpresa, as paredes não tinham arranhões nenhum, e nem nenhuma mancha de tinta ou sangue (ou o que quer que fosse aquilo). Mas eu e o Alex não saímos da sala, foi o máximo que nós entramos. O namorado da minha tia procurou a casa inteira e não achou ninguém e nem sinal de que alguém além do Alex e de mim tenha estado lá dentro. Nós fomos embora de lá e nem o Alex e nem eu voltamos lá de novo. Mas eu não vou esquecer tão cedo daquela fumaça cinza que tinha na porta, e nem a alergia relâmpago do Alex que veio do nada e foi embora como se ele nunca tivesse pegado coisa alguma. Isso serviu de lição para mim, mostrando que visitar lugares desconhecidos e principalmente antigos pode ser perigoso, além de ter surpresas desagradáveis e além da imaginação. www.alemdaimaginacao.com Cíntia São Paulo - SP - Brasil Contato: assombracoes@gmail.com

quarta-feira, 18 de março de 2020

A MULHER DO ESPELHO.


O relato à seguir mostra um tipo de estranho acontecimento com um espelho! ================================================================================= Eu moro em Ilhéus, Bahia. Eu moro aqui já faz cinco anos, na mesma casa e no mesmo quarto (apesar de já ter tentado trocar de quarto com a minha irmã). Eu sei que muitas pessoas não vão acreditar no que eu tenho para contar, mas mesmo assim eu vou contar. O meu quarto é normal, tem um gaveteiro com um espelho em cima, uma cama, uma estante de livros e roupas espalhadas por todo lado. O espelho (que foi comprado na mesma época que a casa foi comprada) fica de frente para a estante de livros e do lado da minha cama. Sempre que eu chegava da escola (eu era sempre a primeira a chegar em casa) eu jogava todo o meu material no quarto, ia preparar algum lanche para comer e ia ver TV. Um dia, como sempre, eu cheguei em casa, joguei os livros na minha cama e quando eu olhei no espelho (eu juro pelos meus parentes mortos e pelos que ainda pelos que não estão muito bem) eu vi algo atrás de mim. Quando eu falo "algo", eu quero dizer alguém. Eu me lembro de ter ficado bem assustada e ter virado para ver quem era e (feito na maioria das histórias) não tinha ninguém lá. Quando a minha irmã chegou em casa eu contei para ela sobre o que eu tinha visto e ela falou algo do tipo "Eu sabia que você ia pirar de vez algum dia". Eu tentei esquecer aquilo tudo e segui a vida fingindo que nada tinha acontecido. Eu já tinha esquecido de tudo no dia seguinte quando eu cheguei em casa. Mas quando eu entrei no quarto estava com aquela sensação de que tinha alguém me olhando e quando eu olhei no espelho, lá estava de novo. Depois de dar uma olhada rápida eu soltei um grito e virei, mas não tinha ninguém lá de novo. Mas pelo tempo que eu olhei, deu para perceber que era uma mulher, e só aparecia no espelho. Eu ainda não sei quantos anos ela tem ou de que época ela é ou nada assim. Tudo o que eu sei é que de vez em quando, quando eu estou no meu quarto, eu vejo uma mulher na frente da prateleira de livros, que só aparece no espelho. Eu tentei muitas vezes mostrar para a minha irmã, mas ela nunca aparece quando a minha irmã está lá. Agora a minha família sempre faz piada comigo falando que eu vejo fantasmas e gente morta. Eu já estou acostumada com ela agora, sempre me observando do espelho, sempre sem falar nada e quase não se mexendo. Eu não sei o que está acontecendo e eu gostaria muito que alguém me esclarecesse ou me desse uma idéia do que pode ser isso tudo. Muito obrigada por ler a minha história. ================================================================================= Existem outros relatos demonstrando esse tipo de acontecimento: Os Mistérios dos Espelhos! Espelhos! Rosto me Observando no Espelho! ================================================================================= www.alemdaimaginacao.com Joanna - Ilhéus - BA - Brasil

quinta-feira, 12 de março de 2020

JORGE FERNANDO ( Obituário da Fama)


Ator / Diretor [29 / 03 / 1955 <==> 27 / 10 / 2019] Jorge Fernando Rebello de Medeiros, mais conhecido como Jorge Fernando, foi um ator e diretor de televisão brasileiro. Era filho da também atriz Hilda Rebello.ões em filmes para o cinema e TV, comerciais e novelas para a televisão. Filho da atriz Hilda Rebello, Jorge Fernando de Medeiros Rebello nasceu no Rio de Janeiro em 29 de março de 1955. Estreou na televisão no seriado “Ciranda, cirandinha“, exibido pela TV Globo em 1978. Pouco depois, em 1981, foi diretor da telenovela “Jogo da Vida” e desde então se consagrou como um dos nomes mais conhecidos da televisão brasileira. Em sua adolescência vendia livros para se manter, e já frequentava os teatros no subúrbio do Rio de Janeiro. Jorge casou-se na Igreja aos dezenove anos, com Lúcia, uma amiga da turma com que ele frequentava o Píer de Ipanema. A união durou apenas um ano, e mesmo após a sepparação os dois continuaram amigos. Depois da separação, passou a acompanhar o grupo teatral Dzi Croquettes, viajando para Paris em turnê, o que, segundo ele, foi o começo de tudo. Assumiu enfim para a família que era homossexual, revelação aceita com naturalidade pela mãe. Espantado com a reação da mãe, Jorginho perguntou a ela: "Mas a senhora não vai falar nada?". "Não", respondeu ela. "Ah, então tá bom, vamos tomar sorvete", disse ele Jorge Fernando era despojado, não gostava de formalidades, tendo sido o primeiro artista a entrar nos estúdios da Globo de shorts. Gostava de viajar e fazer extravagâncias, mas também ajudava financeiramente outras pessoas. Afirmava não ter dinheiro guardado, mas possuía três imóveis, um apartamento na Barra da Tijuca, outro no Leme e uma casa em Paquetá Aos 56 anos, afirmou ainda estar "malhando e transando muito", e que havia mudado seus hábitos alimentares, levando uma vida mais saudável. Além dos trabalhos na televisão e no cinema, também dirigiu shows como Destino de Aventureiro, com Ney Matogrosso, Desejos, com Simone e Não Perca o Tom, com Tom Cavalcante. Dirigiu ainda Sidney Magal, Guilherme Arantes, Elba Ramalho, Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Edson Cordeiro, Zezé di Camargo e Luciano. Dirigiu 35 novelas ao longo da carreira, com destaque para “Guerra dos Sexos“, “Que Rei Sou Eu?“, “Rainha da Sucata“, “Vamp“, “A Próxima Vítima“, “Chocolate com Pimenta” e “Êta Mundo Bom!“. O último trabalho, em 2019, foi “Verão 90“, que marcou o retorno do diretor após dois anos afastado se recuperando ao AVC sofrido em 2017. Também dirigiu filmes, como as comédias “A Guerra dos Rocha” e “Se Eu Fosse Você“, além do seriado “Sai de Baixo” da TV Globo. Embora tenha priorizado a direção, também seguiu atuando como ator ao longo de toda a carreira, incluindo o papel de Zetó na novela “Bebê a Bordo” e em diversas novelas que dirigiu. Em “Verão 90“, interpretou Mendoncinha. Em outubro de 2016, Jorge Fernando passou dezoito dias internado em um hospital, devido a uma pancreatite. Poucas semanas depois, sofreu um AVC e foi submetido a uma cirurgia no Hospital Samaritano, no bairro do Botafogo no Rio de Janeiro. A partir daí, passou a ter acompanhamento médico constante, devido às sequelas do AVC. Jorge Fernando passou mal na tarde de 27 de outubro de 2019 e deu entrada no hospital Copa Star, em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde morreu aos 64 anos, vítima de uma parada cardíaca, em decorrência de uma dissecção completa de aorta. Causa da Morte: Já com sequelas de um AVC, Jorge Fernando morreu em 27/10/2019 aos 64 anos de idade, vítima de parada cardíaca devido à dissecção de aorta. Sepultamento: O corpo de Jorge Fernando foi cremado na Capela Ecumênica do Cemitério da Penitência, no Caju, na Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro e suas cinzas foram entregues à sua família. _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________

O GAROTO DE AZUL.


Boa tarde, eu estou numa maratona lendo todas as testemunhas da página, e queria compartilhar uma coisa que aconteceu comigo. Certo dia, estava eu em casa num dia de semana, coisa rara de acontecer porque trabalho a semana inteira. Mas justo nesse dia estava de atestado médico, pois estava muito ruim da minha garganta. Pois bem, moro na capital de Mato Grosso do Sul, e a minha casa é pequena, dois quartos, um banheiro, sala e cozinha, também possui uma varandinha que seria a ala de serviços. Então a minha casa é dividida assim, dois quartos, um corredor, o banheiro entre os dois quartos, a sala, a cozinha, e saindo dela cai para a cuja área de serviços. No fundo da minha casa havia uma casa antiga de madeira que certamente os donos demoliram porque já não tinha utilidade, até porque a madeira já estava bem antiga e ninguém alugava porque estamos na área central. Por tanto, acaba que o fundo de minha casa então tem um terreno baldio, tem alguns pés de limão, de mamão, e alguma outra árvore, mas sempre muito limpo. Eu não estou acostumada a ficar em casa sozinha, na verdade nunca ninguém fica em casa só, moro com a minha mãe e a minha irmã, e como eu já havia dito, nesse dia não fui trabalhar porque estava de atestado médico. Estava eu com a Laia (minha cadelinha), entediadas, e por conta dos tantos remédios que eu teria consumido aquilo reagiu de forma que me deu muito sono, e eu sou uma pessoa que não durmo de dia, eu nunca adotei esse hábito de tirar cochilo pós almoço ou coisa do gênero, simplesmente pelo fato de que não consigo dormir, meus olhos e minha mente não entram num acordo com relação a isso, e nesse dia acabei por dormir com a minha cadelinha ao meu lado. Eram aproximadamente duas da tarde, sol quente, sem vento nem nada, e éramos só eu e ela, ninguém mais. Quando de repente, a Laia deu um pulo ao meu lado, alguma coisa havia lhe assustado, quando eu olho, vejo uma figura minúscula de gente, especificamente de um menino todo de azul, parecia uma figura de pintura dos anos 60 ou sei lá. Ele parecia vir do passado, vestia uma capa de chuva azul claro, um chapeuzinho azul claro, e usava galochas de que cor? Sim, azul claro! Ele estava brincando, mas quando olhou pra mim ficou intacto, como se eu o tivesse assustado e não ao contrário, nisso eu disse, o que faz aqui? Ele simplesmente sorriu e saiu correndo como se estivesse imitando um avião (aquelas brincadeiras de criança que abre os braços fingindo ser um pássaro ou avião). Ele saiu correndo pelo corredor e eu sai correndo atrás dele, a Laia latindo e correndo também, mas quando entramos na cozinha tomei um baque! O susto foi tão grande que eu fiquei tonta, todo o meu corpo paralisou naquele instante, quando vi que ele simplesmente sumiu. Sumiu!!! Ele foi sentindo a varanda que dá acesso ao terreno baldio e simplesmente evaporou, então foi ali que eu tremi de ponta a ponta e a minha cadelinha latindo e procurando ainda, no entanto, eu pensei comigo, era coisa da minha cabeça por conta dos remédios e eu teria cochilado, sonhei com isso e me assustei. Mas o que justifica a atitude da Laia? Dizem que cães são sensíveis a coisas sobrenaturais então eu acredito que eu tenha vivido mesmo aquele instante, mas hoje eu explicando e também as tantas vezes que contei, eu fico bem e não mais assustada, porque ele sorriu pra mim, eu o assustei, ele voou no seu avião no lugar errado. Mas eu me lembro dele claramente. www.alemdaimaginacao.com Nélida Campo Grande - MS - Brasil Contato:

terça-feira, 10 de março de 2020

Precipício.


Um brasileiro, um americano e um português se perderam na floresta e acharam uma lâmpada no meio do mato. Ao esfregarem a lâmpada, surgiu um gênio que disse: -Obrigada por me libertarem. Cada um de vocês tem 1 desejo. Ao pedirem, corram até a ponta do precipício e pulem, assim encontrarão tudo o que desejarem. O americano correu gritando: -Dinheiro! E mergulha em um monte de dinheiro no precipício. Na vez do brasileiro, ele grita: -Cerveja! E mergulha em um mar de cerveja no precipício. Na vez do português, ao sair correndo, ele tropeça e fala: -Merda! E mergulha em um monte de cocô no precipício. Moral da história: As palavras têm poder! Tudo que sai da nossa boca é lançado diretamente para o universo e altera o ambiente que nos cerca. Quando profetizamos coisas ruins e negativas, recebemos coisas ruins e negativas, mas quando profetizamos coisas boas e positivas, é isso o que recebemos. Vigie a sua boa e elimine do seu vocabulário as palavras ruins.

sábado, 7 de março de 2020

Pasteizinhos de Belém.


Meu padrasto estava em um ônibus em Portugal com a família e viram em um outdoor escrito algo como "Pasteizinhos de Belém, desde 1920" e uma foto dos pasteizinhos. Ele comentou com a família, brincando: — Olha, gente! Desde 1920! No que uma senhora portuguesa interrompeu: — Me perdoem, mas aqueles já foram comidos, chegando lá vão encontrar outros fresquinhos.

Coisas de Portugal !


Minha amiga estava almoçando no mesmo restaurante que Fernando Pessoa frequentava assiduamente. Como ela é formada em letras, com mestrado em literatura, estava mais interessada nas histórias do lugar do que na culinária. No momento de escolher, chama o garçom e pergunta qual era o prato preferido de Fernando Pessoa. Sem pestanejar, ele responde: — Já quebrou-se há muito tempo!

quinta-feira, 5 de março de 2020

A NOITE DO CÃO


Foi no final da década de setenta, durante uma madrugada gélida (fato comum aqui no Rio Grande do Sul), que esse fato ocorreu comigo, e me marcou muito! Na época eu era funcionário do Estado e algumas vezes permanecia trabalhando durante a noite inteira. Numa dessas noites, um colega que havia terminado sua jornada solicitou uma carona até em casa. Ele residia num bairro distante do local onde ficava localizada a repartição. Quando retornei já era madrugada alta, e fui colocar o veículo em um estacionamento onde os lugares eram demarcados. O tal estacionamento ficava localizado num vasto terreno circundado por uma cerca de zinco. Internamente ele possuía como divisor físico um tapume de madeira, separando assim as duas áreas, o estacionamento (onde eu estava) e uma outra utilizada para serviços diversos. O tapume de madeira não cobria todo o espaço, ficando a uns trinta centímetros do solo, assim, quem estivesse no estacionamento poderia ver os pés de quem estava no outro lado e vice e versa. Então entrei com o carro, desliguei o motor e desci. Tão logo iniciei o meu caminho até a saída, senti nitidamente que estava sendo observado. Na parte que eu havia deixado o carro a lâmpada do poste estava queimada, sendo que era necessário avançar mais trinta metros para atingir uma outra parte iluminada do terreno. Instintivamente olhei para o tapume divisório, percebendo que alguém caminhava no mesmo sentido que eu, porém do lado oposto. Estranhei a "companhia", pelo certo não deveria haver ninguém na área desativada pelo horário tardio. Intrigado e já ficando nervoso, diminui a minha passada, esperando que o visitante cruzasse pelo poste iluminado antes de mim, para que eu pudesse saber "de quem se tratava". Quando estanquei a passada "ele" estancou também do outro lado. Reiniciei a andar, mas confesso que agora já estava ficando perturbado pelo acompanhamento anônimo. Na parte central do estacionamento o tapume sofria uma falha de continuidade. Casualmente nesse vão existente, a iluminação era razoavelmente boa, e ali certamente eu veria o intruso de corpo inteiro. Conforme fomos "nos" aproximando da luz, percebi de relance (eu não voltava a cabeça diretamente, apenas espiava, pois "ele" tinha o cuidado de caminhar dois passos atrás, ou seja, nunca ficamos lado a lado, pois parecia me espreitar) que não eram pés humanos e sim patas de um animal canino. Estranhei o comportamento daquele bicho, parecia racional demais, não se apresentava em minha frente nunca, caminhava silenciosamente, se ocultando nas sombras e quase no mesmo ritmo do meu passo. Finalmente cheguei no ponto mais iluminado onde existia o vão no tapume. Virei o pescoço e fiquei aguardando "ele" surgir. A primeira coisa que vi realmente foram dois olhos vermelhos faiscantes em minha direção. Sei que os olhos dos caninos e felinos brilham na noite, mas "aqueles" brilhavam com uma intensidade perturbadora. Senti um frio correr pela espinha e uma sensação desconfortável de medo. Era um cão incrivelmente negro, grande sem ser descomunal, e os olhos faiscantes ficavam "colados" em mim o tempo inteiro, parecia adivinhar meus pensamentos. Ficou me acompanhando pelo outro lado do tapume (uns cinco metros) e mesmo com o vão existente que possibilitava a entrada dele no estacionamento ele não o fez, e continuou "me escoltando" sempre alguns passos atrás, e quando eu olhava em sua direção eu ficava ofuscado pelo intenso brilho daqueles olhos impressionantes. Mesmo quando saí do estacionamento e atravessei uma rua em direção do meu local de trabalho não tive coragem de olhar para trás, pois "sentia" ainda seus olhos sobre mim. Depois daquela noite, fiquei pensando sobre o caso, e lembrei que naquelas cercanias não havia residência alguma, pois eu conhecia bem aquela região. De onde teria surgido e o que na verdade seria aquele cão negro de comportamento tão intrigante que me acompanhou e me observou por todo o meu trajeto? Sei que jamais saberei, mas aprendi que neste mundo nunca realmente estamos sós. www.alemdaimaginacao.com Newton Nascimento Porto Alegre - RS - Brasil Contato: assombracoes@gmail.com

MÃO DE SOMBRA


"Nunca sabemos na realidade o está ao nosso redor, porisso devemos estar sempre alertas !" Isso aconteceu comigo àa uns 5 anos. Nessa época eu fui convidado para uma festa de aniversário de um amigo de um irmão meu. Eu nunca tinha ido na casa desse amigo dele antes, então eu estava interessado em ver tudo o que o amigo do meu irmão falou que tinha. Chegando lá ele falou que queria me mostrar uns discos de vinil antigos que ele tinha guardado. Então eu segui ele e o meu irmão até um quarto no andar de cima da casa. Era um quarto grande e escuro. Assim que entramos eu senti algo estranho, como se alguém tivesse passado por trás de mim! Eu pensei "Oh beleza, eu tinha que estar por último!" Os discos estavam no fundo do quarto, perto da janela. O quarto estava completamente envolto na escuridão. Não dava para ver nada mesmo, e eu podia jurar que tinha mais alguém além de nós três lá em cima. Quando nós chegamos onde estavam os discos, ele acendeu um abajur velho que mal iluminava a parte do quarto onde estávamos. Atrás de mim o quarto ainda estava completamente escuro. Nós nos sentamos e começamos a falar sobre os discos, e eu me sentei em uma poltrona, que deixava as minhas costas apontando para a parte escura do quarto. Enquanto eu ouvia o meu irmão e o amigo dele conversarem, eu senti a presença atrás de mim de novo. Eu olhei pelo canto do olho e do lado do meu braço, no encosto da poltrona tinha uma mão que parecia ser feita de sombra, e estava se esticando para pegar o meu braço! Eu achei que podia ser algo no meu olho, mas não era! Eu olhei para aquilo por uns segundos e então entrei em pânico. Eu pulei da poltrona e gritei "PU7@ QUE O PARIU!!! O QUE FOI ISSO???" Eles olharam para mim e perguntaram o que tinha acontecido, e eu contei que tinha visto alguma coisa que eu não sabia o que era. Eu mal esperava para sair daquele quarto e voltar para casa. Alguns dias depois o meu irmão falou com o amigo dele sobre o que eu tinha visto. Ele contou para o meu irmão que as vezes o cara que entrega pizza na casa dele pergunta quem é aquela mulher na janela sempre que ele entrega pizza lá. Ele também falou para o meu irmão o que realmente me assustou. Ele falou que perguntou para os vizinhos sobre a história da casa e descobriu que uma mulher se suicidou naquele quarto, se enforcando. Eu não acreditei no que o meu irmão me contou, quer dizer, eu acreditei, mas eu não queria acreditar, pois era algo incrível. Nesse momento u só senti a minha espinha gelar de novo, relembrando o pavor que senti naquele quarto. Eu não sei o que era aquilo, mas nunca mais voltei naquele quarto de novo. www.alemdaimaginacao.com Oliveira - SP Principal Atualizações Relatos - 1ª Parte Relatos - 2ª Parte Notícias e Fatos do Além Ovni's e Alien's Fotos do Além Contos

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

A CRIATURA DE OLHOS VERMELHOS


Será que realmente sabemos o que existe ao nosso redor? Conhecemos o terreno em que pisamos ou moramos? Muitas vezes um portal para o além pode estar aberto mais próximo de nós do que poderíamos imaginar, permitindo dessa forma a presença de criaturas fantásticas e desconhecidas em nosso mundo. Você está preparado(a) caso encontre um desses misteriosos locais? Um deles pode estar bem próximo de onde você mora, porisso, cuidado." ============================================================================ Vou contar um fato que aconteceu comigo quando tinha 11 anos. Na rua onde cresci havia uma casa que estava sempre vazia com uma árvore bem na frente e uma planta, que não sei o nome, que forma um arbusto de mais ou menos 1,5m de altura. Ela ficava ao lado da casa de meus pais. Durante o dia brincávamos por toda rua e até na frente dessa casa, mas nunca entrávamos no pátio dela, apesar de não ter muros na frente evitávamos, naturalmente evitávamos. Uma noite, lá pelas 20h, decidi voltar para casa para tomar banho e jantar. Até então nunca havia acontecido nada de anormal em relação a casa abandonada, mas ao entrar pelo portão da garagem da casa dos meus pais decidi olhar para o lado Então olhei em direção ao muro baixo de 1,4m de altura que dividia a casa dos meus pais da casa abandonada. Bem atrás desse muro ficava o tal arbusto de 1,5m. Quando olhei para o muro percebi uma mão com dedos muito magros e longos saindo dos arbustos e se apoiando no muro, em seguida veio outra mão, como se a coisa estivesse de cócoras sob o arbusto e fosse me espiar sobre o muro, em seguida veio a cabeça da coisa... Era cor verde militar ou marrom, careca, com olhos completamente cor grená, olhos horríveis. Ao lado da cabeça parecia ter um pouco de cabelos, mas em cima era careca, horrível. Nos encaramos por um segundo, o pânico tomou conta e entrei gritando na garagem. Chamei minha mãe que veio olhar o que houve. Contei a ela detalhadamente, com muito mais detalhes que agora. Meu pai veio com a lanterna e olhou do outro lado do muro e disse que o capim alto estava amassado mesmo. Depois ele entrou com a lanterna até o fundo do pátio dessa casa abandonada enquanto eu e minha mãe esperávamos. Depois de um tempo ele voltou, olhou nos meus olhos e disse firme: "Nunca mais entra nesse pátio!". Uns anos depois ele comprou o terreno ao lado e demoliu a casa, tirou até as fundações... Ele falou que foi pra aumentar nosso terreno, fazer piscina e garagem... pode ser. Desculpem algum erro de ortografia mas é que relembrar e escrever essas coisas me deixaram um pouco inquieto... O que seria aquela estranha criatura, de onde ela veio e para onde ela foi? Qual seria o seu objetivo naquele local? Porque surgiu exatamente ali? O que haveria nas enranhas daquela estranha casa? Essas são perguntas que jamais serão respondidas, pois as criaturas e fenômenos sobrenaturais agem de forma desconhecida, provocando fatos "Além da Imaginação"! www.alemdaimaginacao.com Em nome de "ALEXANDRE" - Brasil

PATRICK SWAYZE (Obituário da Fama)


Ator e Dançarino [18 / 08 / 1952 <==> 14 / 09 / 2009] Patrick Swayze é mais lembrado como um famoso ator norte americano, o qual atuou em diversos filmes, mas sua maior fama é pela interpretação de "Sam Wheat" do filme "Ghost - Do outro lado da vida" de 1990, ao lado de Demi Moore, que interpretou sua companheira. Patrick Swayze começou sua carreira como bailarino clássico, interrompendo-a por problemas recorrentes de lesões físicas causadas na juventude pela sua parciticação em jogos de futebol americano. Devido à este problema, decidiu então priorizar sua carreira como ator. Seguindo sua carreira, eEstrelou filmes de sucesso como Ghost, Dirty Dancing, Donnie Darko, Point Break e Steel Dawn. Seu último trabalho foi como Charles Barker, um agente do FBI, na série The Beast. Foi nomeado em 1991, pela revista norte-americana People, como o "Homem mais sexy do mundo". Patrick Swayze nasceu em Houston, Texas, filho de Patricia "Patsy" Yvonne Helen, coreógrafa, instrutora de dança, e dançarina e Jesse Wayne Swayze. Embora o sobrenome "Swayze" seja de origem francesa, é sobretudo de ascendência irlandesa. Seu irmão dele, Don Swayze, também é ator. Até os 20 anos, Patrick Swayze vivia no bairro de Oak Forest, Houston (Texas - USA), onde estudou em Santa Rosa de Lima, uma escola católica. Durante este tempo, desenvolveu múltiplas habilidades artísticas e desportivas, como patinação no gelo, balé clássico, e representação. Swayze estudou ginástica na vizinha San Jacinto College, por dois anos. Em 1972, mudou-se para Nova York para completar sua formação em de dança no Ballet Harkness e Joffrey Ballet. A escola de dança da mãe de Patrick Swayze realmente foi o amuleto da sorte do ator. Além de ter dado uma carreira de sucesso para o filho, a professora Patsy Swayze também foi o cupido da relação de Patrick com uma das suas alunas, na época com 15 anos de idade, Lisa Niemi. Casados desde o dia 12 de Junho de 1975, o casal não teve filhos. Causa da Morte: Patrick Swayze morreu em 14 de setembro de 2009 ao lado de sua família, aos 57 anos, após sofrer por dois anos com um câncer pancreático. Antes de saber da doença, o ator disse que em um primeiro momento pensou que estava sofrendo de indigestão crônica. Quando os sintomas pioraram, procurou seu médico, o qual pediu exames, tendo sido feita uma biópsia, gerando em consequência o diagnóstico de câncer no pâncreas. Sepultamento: O corpo de Patrick Swayze foi cremado, e suas cinzas foram espalhadas sobre a sua fazenda no Novo México (USA). _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________ Patrick Swayze Patrick Swayze Cena do filme "Ghost - Do outro lado da Vida" Filmografia: Patrick Swayze Explore o mundo todo em 3D com riqueza de detalhes Google Earth

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Yoná Magalhães (Obituário da Fama)


Atriz [07 / 08 / 1935 <==> 20 / 10 / 2015] Yoná Magalhães Gonçalves Mendes da Costa , mais conhecida como "Yoná Magalhães" foi um grande atriz brasileira, conhecida pelo público e fás por suas inúmeras participações em novelas para a televisão, peças de teatro e filmes. Yoná Magalhães começou na carreira artística por acaso, para ajudar sua família quando seu pai estava desempregado. Como já gostava de teatro, ela imaginou que dessa forma poderia talvez seguir carreira artística, e deu certo, se tornou uma das maiores atrizes brasileiras. Depois de atuar em pequenos papés no início da década de 1950, finalmente consegiu um contrato com a Rádio Tupi. Depois de ficar algum tempo na rádio, teve um convite para participar de uma telenovela, em uma época ainda que não existia videoteipe, atuando ao vivo na televisão. Em seguida, participou de novelas e do Grande Teatro da TV Tupi e excursionou pelo Brasil com as peças O Amor é Rosa Bombom e Society em Baby-Doll, em 1962, com a companhia de André Villon e Ciro Costa. Durante a turnê teatral, conheceu e se casou com o produtor Luis Augusto Mendes, e com ele teve o único filho, Marcos Mendes. O relacionamento chegou ao fim em 1965 e, um ano depois, a atriz voltou a se casar, desta vez com o ator Carlos Alberto que era seu par quase que constante nas novelas em que atuava, com quem viveu por quatro anos. Após seu casamento com Luís Augusto Mendes, Yoná se mudou para a Bahia. Em Salvador, participou com o grupo "A Barca", formado por ex-alunos da Escola de Teatro, do Grande Teatro, na TV Itapoã, sob a direção de Luiz Carlos Maciel. Também atuou no filme de Glauber Rocha, um marco do Cinema Novo: “Eu não estava engajada em nada, eu não consegui perceber a grandeza daquela obra, não consegui perceber o significado. Também ninguém esperava que fosse o que foi”. De volta ao Rio em 1964, continuou trabalhando em teatro, chegando a montar sua própria companhia, com a qual encenou O Pecado Imortal e Os Inimigos Não Mandam Flores, de Pedro Bloch. Yoná Magalhães fez parte do primeiro elenco da TV Globo. Contratada em 1965, protagonizou a novela "Eu Compro Esta Mulher" (1966), de Glória Magadan, onde formou o primeiro par romântico de sucesso da emissora com o ator Carlos Alberto. “A audiência deu um pulo astronômico. Eu não sei bem esse mistério da dupla romântica, mas na época causava grande frisson. A identificação era muito grande, porque aquela dupla continuava, então aquilo era de verdade”. A atriz trabalhou ainda em outras novelas da mesma autora, como "O Sheik de Agadir" (1966), "A Sombra de Rebecca" (1967), "O Homem Proibido" (1968), "A Gata de Vison" (1968/1969), quando contracenou com Tarcísio Meira, e "A Ponte dos Suspiros" (1969). Ela e Carlos Alberto se transferiram para a Tupi de São Paulo, em 1971, para participar de "Simplesmente Maria", dirigida por Walter Avancini. No ano seguinte, já de volta à Globo, atuou em "Uma Rosa com Amor", de Vicente Sesso, em que disputava com Marília Pêra as atenções de Paulo Goulart. Depois, juntou-se a Tarcísio Meira, Glória Menezes, Francisco Cuoco em "O Semideus" (1973), de Janete Clair, sob a direção de Daniel Filho e Walter Avancini. Em "Espelho Mágico" (1977), de Lauro César Muniz, interpretou Nora Pelegrini, uma ex-estrela que amargava papéis coadjuvantes; e em "Sinal de Alerta" (1978), onde foi a jornalista Talita, proprietária da Folha do Rio, jornal que lidera uma campanha contra a deterioração do meio ambiente. No final da década de 1970, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou na TV Tupi, atuando na novela "Gaivotas" (1979), de Jorge Andrade, e na Bandeirantes, participando das novelas "Cavalo Amarelo" (1980), de Ivani Ribeiro, "Os Imigrantes" (1981), de Benedito Ruy Barbosa, Wilson Aguiar Filho e Renata Palottini, e "Maçã do Amor" (1983), de Wilson Aguiar Filho. De volta ao Rio e à Globo em 1984, viveu a americanófila "Maria das Graças" – ou Grace –, em "Amor com Amor se Paga", de Ivani Ribeiro. No ano seguinte, esteve no elenco de uma das novela de maior sucesso da história da emissora: "Roque Santeiro", de Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Nela, interpretou a Matilde, dona da boate onde trabalham as dançarinas Ninon (Cláudia Raia) e Rosaly (Isis de Oliveira). “Eu falava: ‘Pô, não podia também cantar um pouco? Eu danço um bocadinho...’. E aí começou aquela coisa: ‘Ih, a Yoná, olha a Yoná está de malha, olha a perna!". Enfim, aconteceu o nunca esperado por ninguém, nem por mim, que foi o convite da Playboy para fotografar. Por causa da Matilde do Roque Santeiro, você vê? Foi uma coisa espantosa para as pessoas, mas eu já sabia que eu tinha perna há muito tempo”. A seguir, participou da novela "O Outro" (1987), de Aguinaldo Silva, na qual viveu outra personagem exuberante, a Índia do Brasil. Nos anos 1990, atuou em quatro novelas de Walther Negrão: "Despedida de Solteiro" (1992), "Anjo de Mim" (1996), "Era uma Vez..." (1998) e "Vila Madalena" (1998). Em "Senhora do Destino" (2004), de Aguinaldo Silva, foi Flaviana, sogra de Giovanni Improtta (José Wilker). Em "Paraíso Tropical" (2007), de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, deu vida à ex-vedete Virgínia, mulher do malandro Belisário Cavalcanti (Hugo Carvana), com quem praticava pequenos golpes. Atuou ainda em "Negócio da China" (2008), de Miguel Falabella, e "Cama de Gato" (2009), de Thelma Guedes e Duca Rachid. Em 2013, interpretou a decadente socialite Glória Pais em "Sangue Bom". A atriz participou também de importantes minisséries da Globo, como "Grande Sertão: Veredas" (1985), adaptada da obra de Guimarães Rosa por Walter George Durst, e "Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados" (1995), adaptada da obra de Nelson Rodrigues por Leopoldo Serran, e atuou em diversos seriados, entre os quais a segunda versão de "Carga Pesada" e "Tapas & Beijos". De sua carreira no teatro, a atriz destaca as montagens de "Terror e Miséria", de Bertolt Brecth; "Os Físicos", de Durremat; "Os Inimigos Não Mandam Flores", de Pedro Bloch; Balbina de Inhansã, de Plínio Marcos; "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues; "Mulher Integral", de Carlos Eduardo Novaes; "Falcão Peregrino", de Vicente Pereira; "Vagas para Moças" de Fino Trato, de Alcione Araújo; "A Partilha", de Miguel Falabella; e "O Milagre da Santa", Vicente Pereira. No cinema, além de "Deus e o Diabo" e de uma versão de Society em "Baby-Doll", dirigida por Waldemar Lima e Luiz Carlos Maciel, atuou ainda em "Alegria de Viver" (1958), de Watson Macedo, e "Pista de Grama" (1958), de Haroldo Costa. Causa da Morte: Yoná Magalhães morreu 20/10/2015 na Casa de Saúde São José, no bairro da Gávea na zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, onde estava internada desde 18/09/2015 com problemas cardíacos. A atriz passou por uma cirurgia, mas não resistiu, falecendo com 80 anos de idade. Sepultamento: O corpo de Yoná Magalhães foi cremado no Cemitério Memorial do Carmo - Caju - Zona Portuário do Rio de Janeiro. Av. Monsenhor Manuel Gomes, 287 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil. Coordenadas GPS (Latitude / Longitude) (Cemitério): [22°53'18.43"S / 43°13'14.21"W] [Clique nas Coordenadas acima para acessá-las no Google Maps!] __________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. __________________________________________________________

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

ELKE MARAVILHA. ( Obituário da Fama)


Atriz / Modelo / Apresentadora [22/02/1945 <==> 16/08/2016] Elke Georgievna Grunnupp, mais conhecida como "Elke Maravilha" foi uma atriz, modelo, apresentadora e jurada de programas de TV no Brasil, sendo mais lembrada pelo público através do seu visual extravagante, seu alto astral e pela sua participação em filmes para o cinema e participação em programas de auditório. Filha do russo George Grunupp e da alemã Liezelotte von Sonden, Elke nasceu na antiga Leningrado, hoje São Petersburgo (Rússia). Ela tinha seis anos quando sua família se mudou para o Brasil, fugindo de perseguições políticas do stalinismo soviético. O casal e os três filhos, privados da cidadania russa, se estabeleceram primeiramente em um sítio em Itabira, MG, sendo que em 1955 sua família arrendou terras na cidade de Atibaia, SP, dedicando-se ao cultivo de morangos. Em seguida, a família mudou-se para Bragança Paulista, SP, onde também cultivou a terra. Quando retornaram à Minas Gerais, Elke escolhida "Glamour Girl" em Belo Horizonte no ano de 1962, sendo nesse mesmo ano que ela foi naturalizada brasileira. Aos 20 anos, ela saiu de casa para morar sozinha na cidade do Rio de Janeiro, RJ, onde arrumou emprego como secretária bilíngue, valendo-se de sua fluência em oito idiomas, muitos deles aprendidos no próprio ambiente familiar, além de ser a mais jovem professora de francês da Aliança Francesa e de inglês na União Cultural Brasil – Estados Unidos. Nesse meio tempo seu pai tornou-se diretor da Liquigás e foi transferido para Porto Alegre, RS. Elke então voltou a morar com a sua família em Porto Alegre entre 1966 e 1969, onde cursou Filosofia, Medicina e Letras na UFRGS e se formou tradutora e intérprete de línguas estrangeiras. Elke cComeçou a atuar como modelo e manequim aos 24 anos, em 1969, no mesmo período em que se casou com o escritor grego Alexandros Evremidis, o primeiro de seus oito casamentos. No início da carreira Elke conheceu a estilista Zuzu Angel, de quem se tornou amiga. Durante a ditadura militar, em 1971, ela foi presa por desacato no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por rasgar cartazes com a fotografia de Stuart Angel Jones, filho da amiga Zuzu, alegando que ele já havia sido morto pelo regime. Foi enquadrada na Lei de Segurança Nacional e perdeu a cidadania brasileira, o que a deixou apátrida. Só foi solta depois de seis dias após a intervenção de amigos da classe artística. Anos depois, requisitou a cidadania alemã, a única que possuía. A história da estilista foi contada nos cinemas em 2006 no longa "Zuzu Angel". No filme, Elke foi interpretada pela atriz Luana Piovani, mas fez uma participação especial. Sua vida pessoal sempre foi conturbada. Morou em diversos países e teve oito casamentos, com homens de diversas nacionalidades. Fez três abortos, fruto de seus três primeiros casamentos, pois jamais quis ser mãe, e sempre achou que com seu jeito rebelde de ser, jamais poderia educar uma criança de forma digna. Contou em entrevistas que tomava pílula anticoncepcional, mas fora enganada por alguns desses maridos, que queriam ser pais, e em vez de tomar a pílula certa, Elke tomava a pílula de farinha. Após descobrir isto, começou a usar DIU. Elke também foi usuária de todos os tipos de drogas ilícitas, além de todos os tipos de bebidas alcoólicas. Dizia que não tinha preferência por nenhum tipo de homem, e sim, que tinha pressa de namorar. Elke começou a atuar como modelo e manequim aos 24 anos, vindo a trabalhar com estilistas famosos da época e foi considerada como inovadora nas passarelas. Inicialmente discreta, mas com o tempo ela abriu espaço para sua extravagância, que era sua característica original. Chamando atenção por ser bastante alta (1,80 m) e loira natural, não pensava em seguir carreira artística, já que dava aulas de língua estrangeira há alguns anos, e gostava do que fazia. Apesar disto, foi convencida por muitas pessoas, pois era considerada de uma beleza exótica para os padrões do Brasil. Aceitou os convites que vieram e começou a sua carreira com Guilherme Guimarães. Após se tornar famosa no mundo da moda, parou de dar aulas e conquistou sucesso. Elke fez cursos de cinema e teatro e trabalhou na televisão: foi batizada como Elke Maravilha pelo jornalista Daniel Más, e se tornou conhecida ao ser chamada dessa forma pelo famoso apresentador "Chacrinha", com quem ela trabalhou durante 14 anos, a partir de 1972. Elke Maravilha tornou-se popular na TV brasileira nos anos 70 e 80, aparecendo como jurada de programas de calouros do Chacrinha e de Silvio Santos. Nesses programas sempre usava perucas e roupas chamativas e buscava passar mensagens positivas para os espectadores. Em 1993, estreou o 'Programa da Elke', onde recebia personalidades para bate-papo e entrevistas. Começou a trabalhar como atriz em "O Barão Otelo no Barato dos Bilhões", com Grande Otelo, e atuou em filmes como Pixote, de Héctor Babenco; Quando o Carnaval Chegar e Xica da Silva, de Cacá Diegues. Por sua interpretação em Xica da Silva, Elke foi premiada com a "Coruja de Ouro" como melhor atriz coadjuvante. No teatro foi expoente do Movimento de Arte Pornô. Sua estreia como atriz na televisão foi em 1986 como dona de um bordel na mini-série "Memórias de um Gigolô", com direção de Walter Avancini, e a atuação lhe rendeu o convite para ser madrinha da Associação das Prostitutas do Rio de Janeiro. Em 2016 a atriz estava em cartaz com "Elke Canta e Conta", peça itinerante sobre sua história, em que contava da sua infância na Rússia, dos casamentos e de sua vida como modelo e apresentadora. Curiosidades: - Elke Maravilha era muito culta, falava nove idiomas: russo, português, alemão, italiano, espanhol, francês, inglês, grego e latim. - Namorou Bóris Feldman, ex-colunista do Jornal Estado de Minas, engenheiro e jornalista, editor do site Auto Papo. - Antes da fama trabalhou como bancária, secretária trilíngue e bibliotecária. Foi também a mais jovem professora de francês da Aliança Francesa e de inglês na União Cultural Brasil – Estados Unidos. Causa da Morte: Elke Maravilha morreu 16/08/2016 por volta da 1h00' com 71 anos de idade na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, devido à falência múltipla dos orgãos. Elke estava internada após uma cirurgia para tratar uma úlcera. O corpo de Elke Maravilha foi velado no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, na manhã do dia 17 de agosto. Antes de ser internada, Elke pediu a seu irmão Frederico que ela estivesse linda em seu enterro. Portanto, ela foi vestida com um vestido feito especialmente para o seu musical "Elke Canta e Conta" e maquiada por amigos do jeito que ela costumava se maquiar. O corpo foi enterrado por volta das 17h do dia 17 de agosto no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Sepultamento: O corpo de Elke Maravilha foi enterrado no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro. Rua General Polidoro, s/n - Botafogo. Cidade do Rio de Janeiro - RJ - Brasil. Coordenadas GPS (Latitude / Longitude): [22°57'32.18"S, 43°11'16.92"W] [Clique nas Coordenadas acima para acessá-las no Google Maps!] _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

AUDIE LEON MURPHY (OBITUÁRIO DA FAMA¨


Ator / Soldado [20 / 07 / 1925 <==> 28 / 05 / 1971] Audie Leon Murphy, mais conhecido apenas como Audie Murphy, foi um ator e soldado norte americano, conhecido pelos fãs e admiradores através de suas participações em diversos filmes do tipo "Western", produzidos nas décadas de 1950 e 1960 e pelo povo norte americano que o lembra sempre como um herói de guerra. Audie Murphy nasceu na cidade de Kingston, estado do Texas (EUA), sendo os seus pais lavradores. Audie Murphy teve de trabalhar desde cedo para sustentar a mãe e oito irmãos, pois o pai abandonou a família quando ele tinha apenas doze anos. Com dezoito anos alistou-se na no exército, e serviu no grupamento de infantaria, sendo que participou ativamente de nove campanhas na África, Sicília, Itália, França e Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Pela sua bravura em combates tornou-se o soldado mais condecorado da guerra, tendo recebido mais de vinte medalhas, incluindo a Medalha de Honra, Purple Heart, Silver Star, Marksman Badge with Rifle Bar, Croix de Guerre da Bélgica e da França, Legion of Merit e a Purple Star. Após a guerra, sua fotografia apareceu na capa da revista Life e foi vista pela ator James Cagney, que o levou para Hollywood. Murphy estreou como ator em 1948 no filme "Beyond Glory", drama estrelado por Alan Ladd. Após ter participado com papéis secundários em alguns filmes, surgiu posterioirmente em seu primeiro filme "faroeste", "The Kid From Texas". A essa altura ele já estava casado com a atriz Wanda Hendrix, com quem fez seu filme seguinte, "Sierra". A união duraria apenas até Abril de 1951, devido, em parte, aos traumas pós-guerra sofridos pelo ator, que o faziam ter terríveis pesadelos e dormir com armas por toda a casa, inclusive debaixo do travesseiro. Três dias após o divórcio, Murphy casou-se com Pamela Archer, a quem conhecera no ano anterior e que lhe daria seus dois únicos filhos, Terry e James. Apesar de haver declarado certa vez que fizera "o mesmo western umas trinta vezes, com cavalos diferentes", a verdade é que, com seus filmes de baixo orçamento, porém mais bem acabados que os antigos faroestes "B", já que foram produzido em cores, roteiros melhores e maior duração, Murphy tornou-se extremamente popular tanto nos Estados Unidos quanto em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Trabalhou duas vezes com John Huston, a primeira como o astro de "The Red Badge of Courage" e depois como coadjuvante no faroeste clássico "The Unforgiven". Outros filmes importantes incluem "Night Passage", quando atuou ao lado de James Stewart, "The Quiet American", com Michael Redgrave, e seu maior sucesso comercial, "To Hell and Back", baseado em suas memórias de guerra, publicadas em 1949. Durante o ano de 1965, Murphy filmou um pequeno faroeste na Espanha, "The Texican", e depois foi para Israel, onde fez o drama de espionagem "Trunk to Cairo", que seriam lançados em 1966 e 1967, respectivamente. A essa altura, sua carreira já entrara em decadência. Em 1968 requereu falência, e no ano seguinte produziu seu único filme, "A Time for Dying", lançado apenas em 1982. Às 12:08' (horário local) de 28 de maio de 1971, o avião particular em que viajavam Murphy e mais quatro executivos, devido à baixa visibilidade, chocou-se com a montanha "Brush" durante uma tempestade, a vinte quilômetros da cidade de Roanoke, no estado da Virginia. Ninguém sobreviveu, sendo que o corpo de Audie Murphy havia sido atirado para fora da aeronave. As equipes de resgate chegaram até o local do acidente no final do dia, sendo que para chegarem até lá tiveram que caminhar mais de 6 km em terreno íngrime pela montanha. Ali, eles descobriram que três corpos foram encontrados na aeronave: três foram atirados para fora do avião, incluindo Audie Murphy. Veículos de tração nas quatro rodas foram utilizados para chegarem até o local com o objetivo de resgatar os corpos das vítimas. Inúmeras homenagens têm sido prestadas desde seu falecimento, entre elas: - o Hospital de Veteranos de San Antonio, Texas, inaugurado em 1973, recebeu o nome de Audie L. Murphy Memorial Veterans Hospital; - em 1986, Murphy foi incluído no "Hall of Great Western Performers" pelo National Cowboy Hall of Fame & Western Heritage Museum de Oklahoma City, Oklahoma; - em 1996, o dia de seu nascimento foi oficialmente declarado "Dia de Audie Murphy" pela Assembléia Legislativa do Texas; - em 2000, o Correio de seu país lançaram um selo com seu retrato. - um monumento em homenagem á Audie Murphy foi instalada no Museu do Algodão, na cidade de Greenville - Texas - EUA. - foi feito um memorial em homenagem à Audie Murphy no alto das Montanhas Brush em Catawba, (local do acidente que o matou), no Estado da Virgínia - EUA. Causa da Morte: Audie Leon Murphy morreu 28/05/1971 com apenas 45 anos de idade, devido ao choque do avião em que viajava com a montanha Brush em Catawba, distante vinte quilometros da cidade de Roanoke, no estado da Virginia. Sepultamento: O corpo de Audie Murphy foi enterrado com honras militares em uma seção perto do "Túmulo do Soldado Desconhecido" no Cemitério Nacional de Arlington (Arlington National Cemetery), Washington DC- Estado da Virginia - EUA. Seu túmulo é atraído por muitos visitantes através de uma passarela especial que foi construída no local. Enquanto todos os soldados com Medalhas de Honra enterrados em Arlington tiveram suas lápides substituídas com uma folha de ouro a família de Audie Murphy pediu para que sua sepultura fosse mantida simples e discreta, de acordo com seus desejos. Também foi construído um Memorial em sua homenagem no alto das montanhas "Brush" em Catawba - Estado da Virginia - EUA. Memorial ==> Coordenadas GPS (Latitude / Longitude): [Coordenadas aproximadas em um raio estimado de 100 metros, sendo o acesso feito por Trilha]. [37°21'52.42"N, 80°13'32.66"W] Sepultura ==> Coordenadas GPS (Latitude / Longitude): [38°52'34.20"N, 77° 4'23.20"W] [Clique nas Coordenadas acima para acessá-las no Google Maps!] _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Obituário da Fama . RICARDO BOECHAT


Jornalista / Âncora / Locutor de Rádio [13 / 07 / 1952 <==> 11 / 02 / 2019] Ricardo Eugênio Boechat, mais conhecido como "Ricardo Boechat" foi um famoso e fenomenal jornalista, locutor de Rádio e Âncora de Telejornais, o qual nasceu em Buenos Aires na Argentina, mas passou sua vida no Brasil, sendo lembrado por suas reportagens de grandes repercusões abrangendo principalmente a área política do Brasil. Filho de um diplomata brasileiro e da argentina Mercedes Carrascal, nasceu na capital argentina enquanto o pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores. Boechat era pai de seis filhos, sendo dois do casamento com a jornalista Veruska Seibel. Ricardo Boechat iniciou a carreira em 1970, no extinto Diário de Notícias (RJ), e começou a trabalhar na coluna de Ibrahim Sued. Transferiu-se para O Globo (RJ) em 1983, ano que marcou sua separação da equipe de Ibrahim, já então em O Globo, para integrar a da coluna Swann, no mesmo jornal, da qual se tornaria titular dois anos depois e que passaria a ter o nome de Boechat em fins dos anos 1980. Ibrahim morreu em 1995, e Boechat já era, então, titular de sua própria coluna há muito tempo. Em 1987, foi convidado por Moreira Franco, governador do Rio de Janeiro na época, para ser titular da Secretaria de Comunicação Social do Estado. Permaneceu no cargo por seis meses, teve uma breve passagem pelo Jornal do Brasil (RJ), e depois na sucursal carioca do jornal "O Estado de S.Paulo" (SP). Pela Agência Estado, ganhou o Prêmio Esso de Reportagem em 1989. De volta a O Globo, em 1989, como editor da mesma coluna Swann de outrora, logo transformada em Boechat, ali se fixou como um dos colunistas mais influentes do país. Venceu os Prêmios Esso de 1992, na categoria Informação Política, com Rodrigo França, e de 2001, na categoria Informação Econômica, com Chico Otávio e Bernardo de la Peña, sempre por notas de sua coluna que renderam pautas aprofundadas. Saiu de O Globo em junho de 2001. Quando recebeu o prêmio Esso, no final daquele ano, já não estava no jornal. Deixou a empresa após rumoroso episódio envolvendo empresas de telefonia. Mas subiu ao palco, com a equipe da casa, para receber o prêmio, mesmo assim, por mérito. Foi então para o Jornal do Brasil como colunista, assumindo o Informe JB. Ganhou depois sua própria coluna no primeiro caderno, semelhante à que tinha em O Globo e, cumulativamente, assumiu a Direção de Redação por um ano, a convite de Nelson Tanure. Teve participações como colunista no SBT, em notas gravadas na própria redação do JB, para o telejornal apresentado por Hermano Henning. Chegou a fazer um piloto para ancorar um telejornal na emissora, mas não chegou a exercer a função. Fez coluna em O Dia (RJ) e foi professor da Faculdade da Cidade. Entrou para o grupo Bandeirantes, como diretor de Jornalismo no Rio de Janeiro. Em fevereiro de 2006, mudou-se para São Paulo, para ancorar o Jornal da Band, principal noticiário da emissora. Desempenha a mesma função no programa diário Jornal do Rio, na rádio BandNews FM, transmitido exclusivamente para o Estado do Rio de Janeiro (capital e interior) das 7h às 9h. Assina ainda uma coluna semanal na revista IstoÉ (SP), com a colaboração de Ronaldo Herdy. Dentre os prêmios conquistados durante a carreira estão os citados três Prêmios Esso – 1989 (reportagem), 1992 (informação política) e 2001 (informação econômica) –, um White Martins de Imprensa, além de nove Comunique-se – 2007, 2010 e 2012, na categoria Âncora de TV; 2006, 2008 e 2010, como Apresentador/Âncora de Rádio, e 2008, 2010 e 2012, como Colunista de Notícia. Pelo acúmulo de troféus "Comunique-se", entrou para a Galeria de Mestres do Jornalismo da competição e passou a ser considerado hors-concours em duas categorias: Apresentador/Âncora de Rádio e Colunista de Notícia. Ricardo Boechat também é nome frequente no Ranking J&Cia anual, levantamento que contabiliza os pontos recebidos pelos jornalistas de acordo com os prêmios conquistados. Em 2012 com 372,5 pontos ficou 18º lugar entre os Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos. Na edição do Ranking J&Cia em 2014 subiu mais algumas posições e colocou-se em 11º, entre os mais premiados. Também foi eleito o jornalista 'Mais admirado' na pesquisa de Jornalistas&Cia em 2014, que elencou os 100 principais profissionais do mercado. É autor do livro "Copacabana Palace – Um Hotel e sua História" (DBA, 1998), que resgatou a trajetória do hotel mais exclusivo e sofisticado do País, completando 75 anos de existência no ano da publicação. Em 2015 segue como colunista da IstoÉ Independente, âncora do Jornal da Band e da rádio BandNews FM. Foi eleito bi-campeão no Prêmio Os +Admirados Jornalistas Brasileiros edição 2015. ============================================ Polêmicas devido à grandes reportagens: Grampos Telefônicos: Ao participar de reportagens na guerra pelo controle das companhias telefônicas no Brasil, a sua participação foi citada em reportagem publicada na revista Veja em junho de 2001. O colunista foi demitido de O Globo e da Rede Globo, onde tinha uma coluna no Bom Dia Brasil quando a revista publicou trecho de um grampo telefônico em que revelava ao jornalista Paulo Marinho o conteúdo das matérias que foram publicadas pelo jornal. A decisão dos diretores da empresa foi unânime. Eles alegaram que o comportamento do jornalista feria o código de ética da empresa. Marinho trabalhava para Nelson Tanure, principal acionista do Jornal do Brasil e aliado da TIM, empresa que disputava o controle da Telemig Celular e Tele Norte Celular em confronto com o banqueiro Daniel Dantas. O escândalo revelou alguns dos métodos empregados nas guerras pelo controle das companhias telefônicas, na qual ocorriam grampos a jornalistas, notícias plantadas e envolvimento de grupos poderosos. Flagrado nesses grampos, a situação ficou insustentável na Globo. Nos últimos anos antes da demissão, o jornalista, com sua coluna em O Globo, a mais lida do jornal, transformou-se num dos mais influentes jornalistas do país. Também deu início ao primeiro escândalo de quebra do sigilo do painel do Senado Federal, quando, em 2000, revelou falhas de segurança nesse sistema. Pouco depois, disse que a senadora Heloísa Helena teria traído o Partido dos Trabalhadores em votação que cassou o mandato do senador Luís Estêvão. Antes da demissão, deixou claro ter uma cópia da lista de votação. Mesmo assim (ou por isso), ele não foi inquirido pelo Conselho de Ética do Senado por não ser político. Silas Malafaia: Em 19 de junho de 2015, Boechat e o pastor Silas Malafaia protagonizaram uma discussão de grande repercussão. Tudo começou quando no dia 17 de junho, o jornalista decidiu comentar em seu programa na rádio BandNews FM, sobre a "onda de crimes causada pela intolerância religiosa", afirmando que: "Os evangélicos são uma massa monumental de brasileiros, e sempre ficam muito sensíveis quando se faz alguma crítica que generalize a abordagem. E nesse sentido, eu quero deixar bem claro que essa crítica é uma crítica muito dirigida a pastores e algumas igrejas neopentecostais, e alguns grupos específicos dentro de algumas agremiações religiosas que estão estimulando e levando a cabo ações de hostilidade contra outras religiões, especialmente as religiões de origem africana". Esse trecho despertou a fúria de Silas Malafaia, que sentiu-se ofendido e, através do Twitter, escreveu que o jornalista estava falando asneira e também o chamou de idiota. Ao ver as mensagens do pastor, enquanto falava ao vivo pela BandNews FM Fluminense, Boechat resolveu responder e retrucou a ofensa de Silas Malafaia com uma série de acusações, isso ao vivo no rádio. Na sequência, Silas Malafaia passou o dia escrevendo mensagens a Ricardo Boechat, além de ter gravado um vídeo para retrucar o jornalista. Ele também reafirmou que iria intimar o jornalista na Justiça. Posteriormente, em audiência judicial, ambos se retrataram. ============================================ Ricardo Boechat foi Jornalista Brilhante, com excepcional inteligência e simpatia, atendendo sempre à todos, inclusive seus admiradores e ouvintes do seu programa de rádio com muita educação e atenção. Devido ao seu alto grau de conhecimento, sempre era convidado para realizar palestras em empresas e faculdades, sempre atendendo à todos dentro do possível. Boechat foi uma pessoa muito querida em todos os locais onde frequentava, pois era muito atencioso e cordial com todas as pessoas. Sua partida deixou uma lacuna muito grande, tanto no jornalismo como também nas rodas sociais e de amigos. No último ano, até o dia de sua morte, Ricardo Boechat apresentava matinalmente na Rádio Bandeirantes, o programa "Café com Jornal", o qual possuía uma grande audiência devido à clareza de forma de transmitir as notícias. Devido ao carisma, companheirismo e importância de Ricardo Boechat, houve uma grande homenagem e despedida de seus companheiros de trabalho da Rede Bandeirantes em praticamente todos os horários e canais da emissora, bem como também em outros canais de televisão. Causa da Morte: Ricardo Boechat morreu em 11/02/2019 aos 68 anos de idade, na queda do helicóptero que o trazia de Campinas para São Paulo, depois de realizar uma palestra na cidade do interior paulista. A aeronave caiu na rodovia Anhanguera, embaixo do viaduto de interligação com o Rodoanel, na Grande São Paulo, chocando-se com um caminhão e incendiando-se. Sepultamento: O corpo de Ricardo Boechat foi Cremado no Cemitério Horto da Paz em Itapecerida da Serra, Grande São Paulo, e suas cinzas foram entregues à sua família. _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Homem Vestido de Preto.


sa é uma história que aconteceu com a minha mãe. Com 27 anos de idade, ela não tinha para onde ir. Ela tinha acabado de brigar como namorado violento dela e tinha abandonado ele. A única companhia que ela tinha era a minha irmã que na época tinha 9 anos. Ela não tinha ninguém para ajudar ela e o único lugar que ela lembrou que poderia ir era uma velha casa abandonada não muito longe de onde ela morava. A casa ainda estava em boas condições, pelo menos o suficiente para ela passar algumas noites até arranjar um lugar para ir. Ela já estava lá a 4 dias sem nada de estranho ter acontecido. No noite do 4º dia ela estava dormindo em um dos quartos quando acordou de repente com um homem todo vestido de preto com um símbolo cravado na testa, do lado do sofá onde ela estava dormindo. Ela falou que o rosto dele não era nítido, não dava para ver os olhos, nariz ou boca, só o símbolo na testa e o contorno do rosto. Ele estava lá em pé parado e então começou a levantar o braço, apontando para ela. Ela tentou gritar mas não conseguia, ela estava paralisada, só conseguia mexer os olhos. Então o homem/espírito começou a flutuar para traz, um pouco acima do chão, indo na direção da porta, e o corpo dela começou a ir junto, como se o homem estivesse arrastando ela, mas sem encostar nela. Ela percebeu que ele estava querendo levar ela para a escada. Ela estava tão assustada. Ela sentiu que se ele conseguisse arrastar ela até o andar de baixo, ela seria encontrada morta no dia seguinte. Ela tentava se mexer mas não conseguia. Quando eles estavam no topo da escada ela pensou na filha dela (a minha irmã) e pensou que ela ficaria sozinha lá, e então a minha mãe entrou em pânico e conseguiu finalmente se mexer e então ela desabou no chão. Ela se levantou, saiu correndo para o quarto da filha dela e bateu e trancou a porta. O homem/espírito não foi atrás dela, então ela deitou junto da minha irmã e ficou abraçada lá com ela até dormir. Na manhã seguinte ela acordou e pensou que tudo tinha sido um sonho, mas então ela viu que estava no quarto da filha dela. Ela acordou a minha irmã, juntou as poucas coisas que elas tinham e foram correndo para uma igreja que ela ia as vezes, onde pediu para um Padre abençoar elas. Claro que ela não contou o que ela tinha visto para o Padre, ou se não ele ia achar que ela era louca. Esse Padre acabou arranjando um lugar para elas ficarem até a minha mãe conseguir dar um jeito na vida dela. Aquela foi a primeira única vez que alguma coisa desse tipo aconteceu com ela. Amina - São Paulo - S.P.